Infância, de Graciliano Ramos: um esforço de memória, um esforço de ficção

Autores

  • Wesley Moreira de Andrade Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2018.149043

Palavras-chave:

Graciliano Ramos, Infância, Autobiografia, Literatura Brasileira

Resumo

Infância, de Graciliano Ramos, publicado em 1945, pode ser considerada a primeira obra assumidamente autobiográfica deste escritor, na qual ele revisita o período de sua meninice até o início da adolescência. Livro de memórias, Infância destaca-se justamente pelo tratamento ficcional dado aos personagens e episódios reais ali narrados. O presente artigo pretende, a partir do referencial teórico de Philippe Lejeune e Paul de Man, dois nomes que versaram sobre o gênero autobiográfico, e também das análises feitas por pesquisadores brasileiros sobre o livro Infância, descrever alguns dos procedimentos utilizados pelo escritor alagoano para singularizar a experiência de leitura que seu trabalho memorialístico propicia no leitor o qual está diante das situações difíceis vividas pelo protagonista quando ele era criança.

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Biografia do Autor

  • Wesley Moreira de Andrade, Universidade de São Paulo

    Mestrando em Letras no Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo (USP) -Bolsa CNPq.

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

Andrade, W. M. de. (2018). Infância, de Graciliano Ramos: um esforço de memória, um esforço de ficção. Opiniães, 13, 241-260. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2018.149043