Os deuses e os mortos: Ruy Guerra e o colapso da modernização Brasileira

Autores

  • Carolina Serra Azul Guimarães Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2019.165216

Palavras-chave:

Ruy Guerra, Jorge Amado, Cinema Brasileiro, Ditadura militar

Resumo

Como se sabe, o Cinema Novo retoma amplamente a tradição literária modernista por meio de uma série de adaptações cinematográficas. Com o endurecimento da repressão em 1968, o cinema nacional enfrenta um curto-circuito. Mobilizando tal contexto, pretendo discutir alguns aspectos do filme Os Deuses e os Mortos (1970), de Ruy Guerra, que trabalha com elementos do Cinema Novo e dialoga com o romance Terras do sem-fim (1943), de Jorge Amado. Neste longa-metragem experimental, Ruy Guerra discute os rumos da arte e do país no contexto da ditadura civil-militar, quando a potencialidade progressista da modernização está desmoronando.

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Biografia do Autor

  • Carolina Serra Azul Guimarães, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Doutoranda em Teoria Literária e Literatura Comparada pela FFLCH-USP

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Publicado

2019-12-27

Como Citar

Guimarães, C. S. A. (2019). Os deuses e os mortos: Ruy Guerra e o colapso da modernização Brasileira. Opiniães, 15, 123-135. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2019.165216