Lições da margem
paz ecológica indígena
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2018.150579Palavras-chave:
Paz ecológica, Peacebuilding, Estratégias ecológicas regenerativasResumo
As crises pelas quais a humanidade passa, sejam elas em âmbito ecológico, social ou humanitário, e relacionadas ao aumento da violência, tanto direta quanto estrutural, se inter-relacionam. Evidências indicam que as soluções formuladas para resolver as crises indicadas, desde o desenvolvimento e a modernização até o neoliberalismo e o desenvolvimento sustentável, não só fracassaram, mas, paradoxalmente, as exacerbaram. Inspirado nos modos de vida e práticas dos povos indígenas, especialmente dos Orang Asli (aborígines) na Malásia, este artigo ressalta uma paz ecológica que mescla o peacebuilding com estratégias ecológicas regenerativas. Nesse contexto, parte-se da ideia de que, ao levar em consideração a paz ecológica indígena, serão fomentadas soluções efetivas para a tríplice crise (ecológica, social e humanitária), implicando uma mudança paradigmática – de uma percepção antropocêntrica da natureza a uma percepção ecocêntrica; do hiperindividualismo à responsabilidade focada na comunidade; de uma perspectiva competitiva àquela focada em empatia, cooperação, compartilhamento e altruísmo; e do fetiche relacionado ao crescimento a um estilo de vida regenerativo, baseado nas necessidades.
PALAVRAS-CHAVE: PAZ ECOLÓGICA INDÍGENA • PEACEBUILDING • ESTRATÉGIAS ECOLÓGICAS REGENERATIVAS.
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