Politização via comunicação organizacional: um estudo de caso sobre o quadro “Solidariedade S.A.”
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2021.173400Palavras-chave:
Politização, Comunicação Organizacional, EngajamentoResumo
Neste estudo de caso problematizamos a politização via comunicação organizacional. Para isso, analisamos as 40 primeiras exibições do quadro “Solidariedade S.A.”, do telejornal Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão. Partindo de um estado da arte sobre “comunicação organizacional”, “politizações” e “engajamentos” que emergem de discursos e de produções audiovisuais e adotando a análise de conteúdo como recurso analítico, observarmos no corpus coletado um movimento de estreitamento entre jornalismo e branding de empresas/marcas engajadas com suas realidades sociais e mercadológicas.
Downloads
Referências
ALVES, Soraia. Pesquisa coloca Magazine Luiza, Netflix e iFood como marcas transformadoras durante a pandemia. B9, São Paulo, 2020. Disponível em: https://bit.ly/30wEU2J. Acesso em: 22 jul. 2020.
ARAÚJO, Marcelo Marques. Brand journalism: a comunicação empresarial em interface com jornalismo, publicidade e relações públicas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 42., 2019. Anais […]. Belém: UFPA, 2019. Disponível em: https://bit.ly/2DFscpo. Acesso em: 14 jul. 2020.
ATEM, Guilherme Nery. A lógica social da forma-consumo. Alceu, Rio de Janeiro, v. 12, n. 23, p. 100-111, 2011.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BALONAS, Sara. Publicidade sem códigos de barras: contributos para o conhecimento da publicidade a favor de causas sociais em Portugal. Braga: Húmus, 2011.
BRANDINI, Valéria. O consumo de causas sociais na era da midiatização digital. Ação Midiática, Curitiba, n. 14, p. 275-289, 2017.
CASAQUI, Vander. Por uma teoria da publicização: transformações no processo publicitário. Significação, São Paulo, v. 38, n. 36, p. 131-151, 2011.
DI FELICE, Massimo. Do público para as redes: a comunicação digital e as novas formas de participação social. São Caetano do Sul: Difusão, 2008.
DI FELICE, Massimo. Ser redes: o formismo digital dos movimentos net-ativistas. MATRIZes, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 49-71, 2013.
GROHMANN, Rafael. A noção de engajamento: sentidos e armadilhas para a pesquisa em comunicação. Famecos, Porto Alegre, v. 25, n. 3, p. 1-17, 2018.
JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1996.
JORNAL NACIONAL. Solidariedade S.A. Rede Globo, Brasil, 2020. Disponível em: https://globoplay.globo.com/v/8482558/. Acesso em: 14 abr. 2020.
KLEIN, Naomi. Sem logo: a tirania das marcas em um planeta vendido. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
KOTLER, Philip; KARTAJAYA, Hermawan; SETIAWAN, Iwan. Marketing 4.0: mudança do tradicional para o digital. Coimbra: Actual, 2017.
KUNSCH, Margarida M. Krohling. Comunicação organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas In: MARCHIORI, Marlene (org.). Faces da cultura e da comunicação organizacional. São Caetano do Sul: Difusão, 2006. p. 167-190.
LAZZARATO, Maurizio. As revoluções do capitalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
LEMOS, André. Cidade e mobilidade: telefones celulares, funções pós-massivas e territórios informacionais. MATRIZes, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 121-137, 2007.
MACHADO, Mônica. Consumo e politização: discursos publicitários e novos engajamentos juvenis. Rio de Janeiro: Mauad X, 2011.
MICHETTI, Miqueli. O discurso da diversidade no universo corporativo: “institutos” empresariais de cultura e a conversão de capital econômico em poder político. Contemporânea, São Carlos, v. 7, n. 1, p. 119-146, 2017.
POSTINGUEL, Danilo. Masculinidades plurais, ativismos de marcas e ativismos de consumidores-fãs-fiscais. 2019. Tese (Doutorado em Comunicação e Práticas de Consumo) – Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo, 2019.
QUESSADA, Dominique. O poder da publicidade na sociedade consumida pelas marcas: como a globalização impõe produtos, sonhos e ilusões. São Paulo: Futura, 2003.
ROCHA, Rose de Melo. Comunicação e consumo: por uma leitura política dos modos de consumir. In: BACCEGA, Maria Aparecida (org.). Comunicação e culturas do consumo. São Paulo: Atlas, 2008.
SENNETT, Richard. A cultura do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2006.
SILVA, Terezinha; SALGADO, Tiago Barcelos Pereira. Controvérsias em torno dos “Casais” de O Boticário: o acontecimento e a afetação dos públicos. Verso e Reverso, São Leopoldo, v. 30, n. 73, p. 58-69, 2016.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Danilo Postinguel

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A submissão implica a cessão de direitos da primeira publicação à revista Organicom, sem pagamento. Os autores podem estabelecer por separado acordos adicionais para a distribuição não exclusiva de versão da obra publicada na revista (como colocar em um repositório institucional ou publicar um livro), com o devido reconhecimento de sua publicação inicial na revista Organicom.