Guia bibliográfico sobre mulheres e feminismos: novas perspectivas para o campo da comunicação

Autores

  • Milene Rocha Lourenço Leitzke Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
  • Maria Aparecida Ferrari Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes https://orcid.org/0000-0001-6873-6071

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2022.207519

Palavras-chave:

Feminismos, Decolonialismo, Comunicação organizacional, Relações públicas

Resumo

Gênero e feminismo são temáticas que precisam ser discutidas de forma transversal em todas as áreas do conhecimento. Pensando nisso, este estudo apresenta um “guia bibliográfico”, que traz referências de autoras e autores do pensamento feminista, visando contribuir para a ampliação das discussões sobre os pontos de intersecção e tensionamentos com o campo das relações públicas e comunicação organizacional, os quais carecem de estudos sobre os processos comunicacionais a partir de lentes que questionem a heternormatividade e a hegemonia eurocêntrica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Milene Rocha Lourenço Leitzke, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo (ECA-USP). Mestra em Gestão e Sustentabilidade pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Assessoria de Comunicação. Graduada em Relações Públicas pela UEL. Relações Públicas e Chefe do Departamento de Culturas e Comunicação da Universidade Federal da Integração Latino Americana (Unila).

  • Maria Aparecida Ferrari, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Professora Associada II da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) Livre-Docente em Relações Públicas pela ECA-USP. Doutora em Ciência da Comunicação pela USP, com período de estudos na Universidade de Maryland, Estados Unidos. Mestra em Ciências da Comunicação pela USP. Graduada em Ciências Sociais pela USP e em Relações Públicas pela Faculdade de Comunicação Social Anhembi.

Referências

ALDOORY, Linda; TOTH, Elizabeth Lance. Gender discrepancies in a gendered profession: a developing theory for public relations. Journal of Public Relations Research, Abingdon, v. 14, n. 2, p. 103-126, 2002. doi: https://doi.org/10.1207/S1532754XJPRR1402_2.

ANZALDÚA, Gloria. La conciencia de la mestiza: rumo a uma nova consciência. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 13, n. 3, p. 704-719, 2005. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000300015.

BIROLI, Flávia. Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.

CROUCH, Betsy. Finding a voice in the academy: the history of women’s studies in higher education. The Vermont Connection, Vermont, v. 33, n. 1, p. 16-23, 2012.

D’AZEVEDO, Martha Aalves. Relações públicas: teoria e processo. Porto Alegre: Sulina, 1971.

FERRARI, Maria Aparecida. A prática das relações públicas no cenário brasileiro e latino-americano. In: GRUNIG, James E.; FERRARI, Maria Aparecida; FRANÇA, Fábio. Relações públicas: teoria, contexto e relacionamentos. 2. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2011. p. 197-246.

FERRARI, Maria Aparecida. Perfil dos cursos de relações públicas no Brasil: uma visão dos coordenadores e docentes do processo ensino-aprendizagem. 2017. Tese (Livre-Docência) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.

GALTUNG, Johan. Paz por medios pacíficos: paz y conflicto, desarrollo y civilización. Gernika-Lumo: Bakeaz, 2003.

HIRATA, Helena. Globalização e divisão sexual do trabalho. Cadernos Pagu, Campinas, n. 17-18, p. 139-156, 2002. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-83332002000100006.

GRUNIG, James E. A função das relações públicas na administração e sua contribuição para a efetividade organizacional e societal. Comunicação & Sociedade, São Bernardo do Campo, ano 24, n. 39, p. 67-92, 2003. doi: https://doi.org/10.15603/2175-7755/cs.v24n39p67-92.

GRUNIG, Larissa A.; TOTH, Elizabeth Lance; HON, Linda Childers. Women in public relations: how gender influences practice. New York: Guilford Press, 2001.

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 1986.

LUGONES, María. Colonialidad y género. Tabula Rasa, Bogotá, n. 9, p. 73-101, 2008.

LUGONES, Maria. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, 2014. doi: https://doi.org/10.1590/%25x.

MATOS, Marlise. Movimento e teoria feminista: é possível reconstruir a teoria feminista a partir do Sul Global? Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 18, n. 36, p. 67-92, 2010.

PERUZZO, Cicilia Krohling. Relações públicas no modo de produção capitalista. São Paulo: Summus, 1986.

SEGATO, Rita Laura. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. e-cadernos CES, Coimbra, n. 18, p. 106-131, 2012. doi: https://doi.org/10.4000/eces.1533.

VIVAS, Esther. Mamãe desobediente: um olhar feminista sobre a maternidade. São Paulo: Timo, 2021.

WEY, Hebe. O processo de relações públicas. São Paulo: Summus, 1983.

Downloads

Publicado

2023-03-15

Como Citar

LEITZKE, Milene Rocha Lourenço; FERRARI, Maria Aparecida. Guia bibliográfico sobre mulheres e feminismos: novas perspectivas para o campo da comunicação. Organicom, São Paulo, Brasil, v. 19, n. 40, p. 165–187, 2023. DOI: 10.11606/issn.2238-2593.organicom.2022.207519. Disponível em: https://revistas.usp.br/organicom/article/view/207519.. Acesso em: 21 nov. 2024.