Na era das IAs, o xeque-mate vem dos dados
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2024.221553Palavras-chave:
Comunicação, Dados, Interfaces, Humanos, Não humanosResumo
Os dados sempre foram primordiais na comunicação organizacional e nas relações públicas, e, assim como em qualquer outro setor, também nessas áreas têm conquistado cada vez mais relevância nos últimos anos por serem o principal combustível para o funcionamento das inteligências artificiais. O objetivo da pesquisa foi evidenciar como os profissionais de agências de comunicação têm tido acesso a eles, quais interfaces são mais utilizadas e quais desafios enfrentam no dia a dia. Optamos por uma pesquisa de natureza qualitativa, com pesquisa bibliográfica e documental, além de entrevistas em profundidade, a fim de identificar como tem sido o contato com os dados no cotidiano. Como resultado, observamos que a oferta de dados ainda tem muito potencial para crescer e as interfaces usadas requerem um trabalho constante de curadoria por parte do comunicador, a fim de coibir falhas de interpretação.
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