Campos científico e jornalístico na construção dos desastres climáticos como um problema público
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2025.236432Palavras-chave:
Campo científico e campo Jornalístico, Cobertura jornalística de desastres , Desastres climáticosResumo
A pesquisa investiga como cientistas percebem a cobertura jornalística dos desastres climáticos. Metodologicamente, realiza entrevistas para debater eixos e ilustrá-los com exemplos de desastres recentes. Pressupõe que os cientistas são definidores primários dessas coberturas e conclui que há inteligibilidades precárias sobre o tema, que ancoram tanto a atuação dos cientistas quanto a dos jornalistas.
Downloads
Referências
AMARAL, M. Fontes testemunhais, autorizadas e experts na construção jornalística das catástrofes. Revista Líbero, São Paulo, v. 18, n. 36, p. 43-54, 2016. Disponível em: https://seer.casperlibero.edu.br/index.php/libero/article/view/19/9. Acesso em: 7 out. 2025.
BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2004.
CARVALHO, C. A. O jornalismo, ator social colonizado e colonizador. Curitiba: CRV, 2023.
HALL, S. A produção social das notícias: os mugging nos media. In: TRAQUINA, N. Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1993.
LATOUR, B. Onde aterrar: como se orientar politicamente no Antropoceno. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
LEAL, B.; CARVALHO, C. A. De fontes a agentes jornalísticos: a crítica de uma metáfora morta. Intexto, Porto Alegre, n. 34, p. 606-622, 2015. DOI: https://doi.org/10.19132/1807-8583201534.606-622. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/58536. Acesso em: 7 out. 2025.
LEAL, B. S.; JÁCOME, P. Outros agentes na comunidade interpretativa do jornalismo. RuMoRes, São Paulo, v. 7, n. 14, p. 45-61, 2013. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2013.69429. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/69429. Acesso em: 20 ago. 2025.
MEDINA, C. Déficit de abrangência nas narrativas da contemporaneidade. Matrizes, São Paulo, v. 2, n. 11, 2008. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v2i1p77-96. Acesso em: https://revistas.usp.br/matrizes/article/view/38209. Acesso em: 7 out. 2025.
MINAYO, M. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec, 2014.
MORAES, O. Proposing a metric to evaluate early warning system applicable to hydrometeorological disasters in Brazil. International Journal of Disaster Risk Reduction, [s. l.], v. 87, p. 103579, mar. 2023. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ijdrr.2023.103579. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2212420923000596. Acesso em: 7 out. 2025.
PONTE, C. Os jornalistas como “comunidade interpretativa transnacional”. Estudos em Jornalismo e Mídia, Santa Catarina, v. 6, n. 1, p. 143-159, 2009.
ZELIZER, B. Os jornalistas enquanto comunidade interpretativa. Comunicação & Linguagens, Lisboa, n. 27, p. 33-61, 1993. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/362112953/ZELIZER-comunidade-interpretativa. Acesso em: 7 out. 2025.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Marcia Franz Amaral

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A submissão implica a cessão de direitos da primeira publicação à revista Organicom, sem pagamento. Os autores podem estabelecer por separado acordos adicionais para a distribuição não exclusiva de versão da obra publicada na revista (como colocar em um repositório institucional ou publicar um livro), com o devido reconhecimento de sua publicação inicial na revista Organicom.