Prácticas de memoria entre márgenes: gestos fotográficos deocupación en el territorio ribereño amazónico
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2025.239436Palabras clave:
Memoria territorial , Antropología visual , Amazonía ribereña , Interfaces de la comunicaciónResumen
Este ensayo visual analiza las prácticas de memoria territorial en comunidades ribereñas de la Amazonía a través de cinco fotografías. Las imágenes revelan modos de habitar, alimentarse y cuidar que afirman resistencias cotidianas y reinscriben gestos ordinarios como travesías y rituales alimentarios. La fotografía se presenta como un dispositivo político y estético de memoria, pertenencia e identidad, que revela el territorio como una matriz sensible de ancestralidad, lucha e invención simbólica.
Descargas
Referencias
AMARAL, M. F. Fontes testemunhais, autorizadas e experts na construção jornalística das catástrofes. Líbero, São Paulo, v. 18, n. 36, p. 43-54, jul./dez. 2015.
ASSMANN, A. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas: EdUnicamp, 2011.
AZOULAY, A. The civil contract of photography. New York: Zone Books, 2008.
BAILLIARD, A.; ALDRICH, R. M.; DICKIE, V. A. Ethnography and the transactional study of occupation. In: CUTCHIN, M. P.; DICKIE, V. A. (ed.). Transactional perspectives on occupation. Dordrecht: Springer, 2013. p. 111–125.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BAMBERG, M. Narrative practice and identity navigation. In: HOLSTEIN, J. A.; GUBRIUM, J. F. (org.). Varieties of narrative analysis. Thousand Oaks: Sage Publications, 2012.
BARTHES, R. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BENJAMIN, W. O narrador. In: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BRUNER, J. Atos de significado. Lisboa: Edições 70, 1997.
CUSICANQUI, S R. Ch’ixinakax utxiwa: uma reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores. São Paulo: N-1 Edições, 2021.
DIDI-HUBERMAN, G. Remontagens do tempo sofrido: o olho da história. Belo Horizonte: EdUFMG, 2011.
DOUGLAS, M. Os símbolos naturais: explorações em cosmologia. Petrópolis: Vozes, 2010.
DOUGLAS, M. Pureza e perigo: uma análise dos conceitos de poluição e tabu. Belo Horizonte: EdUFMG, 1996.
ERLL, A. Memória cultural. São Paulo: Contexto, 2011.
FLUSSER, V. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. São Paulo: Annablume, 2002.
FONTCUBERTA, J. A câmara de Pandora: a fotografia depois da fotografia. São Paulo: GG Brasil, 2007.
GODOI, E. P. Cultura ribeirinha e formas de territorialidade no Baixo São Francisco. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 10, n. 21, p. 75-99, 2004.
HAESEBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
HASSELKUS, B. R. The world of everyday occupation: real people, real lives. American Journal of Occupational Therapy, v. 60, n. 6, p. 627–640, 2006. DOI: https://doi.org/10.5014/ajot.60.6.627. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/6644867_The_World_of_Everyday_Occupation_Real_People_Real_Lives. Acesso em: 9 out. 2025.
HOCKING, C. The challenge of occupation: describing the things people do. Journal of Occupational Science, v. 16, n. 3, p. 140-150, 2009. DOI: 10.1080/14427591.2009.9686655. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/14427591.2009.9686655. Acesso em: 9 out. 2025.
HOCKING, C. Occupational science: society, inclusion, participation. Oxford: Wiley-Blackwell, 2021.
HUEBNER, S. Floating and stilted structures as strategies in coastal climate adaptation: local monsoon adaptation practices and implications for flood risk management. Climate Risk Management, v. 49, 100719, 2025. DOI: 10.1016/j.crm.2025.100719. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2212096325000336. Acesso em: 9 out. 2025.
KANTARTZIS, S.; MOLINEUX, M. Collective occupation in public spaces and the construction of the social fabric. Canadian Journal of Occupational Therapy, v. 84, n. 3, p. 168-177, 2017. DOI: 10.1177/0008417417701936. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28569548/. Acesso em: 9 out. 2025.
KNAPP, R. G. China’s corridor bridges: heritage buildings over water. Built Heritage, v. 4, art. 10, 2020. Disponível em: https://built-heritage.springeropen.com/articles/10.1186/s43238-020-00010-w. Acesso em: 9 out. 2025.
KRONENBERG, F.; POLLARD, N.; SAKELLARIOU, D. (ed.). Occupational therapies without borders: towards an ecology of occupation-based practices. Oxford: Elsevier, 2011.
MARTÍN-BARBERO, J. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2003.
MIGNOLO, W. D. Histórias locais / projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
MOL, A. The logic of care: health and the problem of patient choice. London: Routledge, 2008.
MUNHOZ, I. D.; PEREIRA, M. C. M.; LIMA, A. J. N.; PAULA, E. V. C. M. Wooden bridges in Amazonia: recommending regional forest species for structural maintenance. Revista Árvore, v. 49, 2025. DOI: 10.53661/18069088202549263863. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rarv/a/mJzygJjRtvJfYnNy5SGjKnf/?format=html&lang=en. Acesso em: 9 out. 2025.
PINK, S. Doing visual ethnography. 3. ed. London: Sage Publications, 2013.
RICOEUR, P. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus, 1983.
RYAN, M. L. Narrative across media: the languages of storytelling. Lincoln: University of Nebraska Press, 2004.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 2002.
SEGALEN, M. Ritos e rituais contemporâneos. Campinas: Papirus, 2002.
SELIGMANN-SILVA, M. A virada testemunhal e decolonial do saber histórico. Campinas: SciELO; EdUnicamp, 2022.
SILVA, A. B.; FILHA, I. G. A.; BENEVIDES, K. M. M.; SILVA, D. M.; RODRIGUES, P. M. A.; SILVA, S. C.; GARZÓN, M. I. C. Cultura dos povos originários da floresta amazônica na gestação e no puerpério: uma revisão de escopo sob o ponto de vista da segurança alimentar e nutricional. Saúde em Debate, v. 44, n. 125, p. 61-78, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/gLgf7Gnd7pBXsZQfXrMvNbw/?lang=pt. Acesso em: 9 out. 2025.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Lucidalva Costa de Freitas, Victor Augusto Cavaleiro Corrêa, Marina Picazzio Perez Batista, Paulo Roberto Nassar de Oliveira

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
A submissão implica a cessão de direitos da primeira publicação à revista Organicom, sem pagamento. Os autores podem estabelecer por separado acordos adicionais para a distribuição não exclusiva de versão da obra publicada na revista (como colocar em um repositório institucional ou publicar um livro), com o devido reconhecimento de sua publicação inicial na revista Organicom.