Emprendimiento femenino y feminismo neoliberal: una perspectiva comunicacional y crítica desde perfiles de emprendedores en Instagram
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2023.201291Palabras clave:
Comunicación, Emprendimiento femenino, Discurso, Feminismo, Cultura emprendedoraResumen
Este artículo pretende reflexionar sobre las relaciones de sentido involucradas en el fenómeno social del emprendimiento femenino a partir del análisis de cuatro perfiles en Instagram. En un cruce entre la perspectiva comunicacional y el análisis crítico del discurso, buscamos enfatizar que dichos perfiles representan la mujer como una extensión de su empresa, una racionalidad presente en la cultura emprendedora y en intersección con la visión establecida por el feminismo neoliberal, en el que las barreras de género pueden ser superadas si las mujeres son conscientes de sus capacidades individuales.
Descargas
Referencias
ACQUARO, Juliane. Empreendedorismo feminino ou trabalho por conta própria? Um estudo sobre trabalhadoras na cidade de São Carlos/SP. 2018. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2018.
BOLTANSKI, Luc; CHIAPELLO, Ève. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
CARVALHO, Taynara Ferrarezi de; PORÉM, Maria Eugênia. Lógica neoliberal e as mães empreendedoras: uma perspectiva comunicacional sobre os sentidos do empreendedorismo feminino. In: CONGRESSO BRASILEIRO CIENTÍFICO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E DE RELAÇÕES PÚBLICAS, 14., 2020, Bauru. Anais […]. São Paulo: Abrapcorp, 2020. p. 1-15.
CASAQUI, Vander. Autoajuda empreendedora e a dimensão comunicacional do Espírito do Tempo. In: BOMFIM, Ivan et al. (org.). Mídia e zeitgeist. Florianópolis: Editora Insular, 2021. p. 209-228.
CASAQUI, Vander. Empreendedorismo como fenômeno comunicacional, como discurso social e como inspiração. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación, São Paulo, v. 16, n. 30, p. 204-212, 2019.
CASAQUI, Vander. Estudos da cultura empreendedora no campo da comunicação: macroproposições, narrativas, inspiração. Galáxia, São Paulo, n. 37, p. 55-65, 2018. doi: https://doi.org/10.1590/1982-2554132741.
COLVARA, Bianca; GABELLINI, Laryssa. Influenciadores e dinâmicas da vida online: as formas de consumo no Instagram, análise dos perfis da influenciadora Carla Lemos. In: ENCONTRO VIRTUAL DA ABCIBER, 2020. Anais […]. [S. l.]: ABCiber, 2020. p. 1-5.
CORNWALL, Andrea. Além do “Empoderamento Light”: empoderamento feminino, desenvolvimento neoliberal e justiça global. Cadernos Pagu, Campinas, n. 52, e185202, 2018.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.
FARIA, Nalu. Desafios feministas frente à ofensiva neoliberal. In: MORENO, Renata; ZELIC, Helena (org.). Feminismo em resistência: crítica ao capitalismo neoliberal. São Paulo: SOF, 2019. p. 13-40.
FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília, DF: Editora UnB, 2001.
FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008.
FRANÇA, Vera Veiga. Representações, mediações e práticas comunicativas. In: PEREIRA, Miguel; GOMES, Renato Cordeiro; FIGUEIREDO, Vera Lúcia Follain de (org.). Comunicação, representação e práticas sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio; Aparecida: Ideias e Letras, 2005. p. 13-26.
FRASER, Nancy. Como o feminismo se tornou a empregada do capitalismo – e como resgatá-lo. IELA, Florianópolis, 15 fev. 2017. Disponível em: https://iela.ufsc.br/como-o-feminismo-se-tornou-a-empregada-do-capitalismo-e-como-resgata-lo/. Acesso em: 28 nov. 2022.
LEAL, Tatiane. A mulher poderosa: construções da vida bem-sucedida feminina no jornalismo brasileiro. 2015. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura) –Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
LÓPEZ-RUIZ, Osvaldo. Os executivos das transnacionais e o espírito do capitalismo: capital humano e empreendedorismo como valores sociais. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2007.
MEDEIROS, Fernanda Luíza Silva de. Feminismo e neoliberalismo na contemporaneidade: uma “nova razão” para o movimento de liberação das mulheres? Teoria & Pesquisa: revista de ciência política, São Carlos, v. 26, n. 3, p. 146-167, 2017. doi: http://doi.org/10.31068/tp.26306.
OKSALA, Johanna. O sujeito neoliberal do feminismo. In: RAGO, Margareth; PELEGRINI, Maurício (org.). Neoliberalismo, feminismos e contracondutas: perspectivas foucaultianas. São Paulo: Intermeios, 2019. p. 115-138.
RESENDE, Viviane de Melo; RAMALHO, Viviane C. Vieira Sebba. Análise de discurso crítica, do modelo tridimensional à articulação entre práticas: implicações teórico-metodológicas. Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, v. 5, n. 1, p. 185-207, 2004.
ROTTENBERG, Catherine. Neoliberal feminism. [Entrevista cedida a] Jon Bailes. State of Nature, [s. l.], 2019. Disponível em: http://stateofnatureblog.com/catherine-rottenberg-neoliberal-feminism/. Acesso em: 27 abr. 2021.
STATISTA. Most popular social networks worldwide as of January 2022, ranked by number of monthly active users. Hamburg: Statista, 2022. Disponível em: https://www.statista.com/statistics/272014/global-social-networks-ranked-by-number-of-users/. Acesso em: 15 de jan. 2022.
TUCHERMAN, Ieda. Relações perigosas: autoajuda, mídia e biopoder. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 19, n. 2, p. 315-335, 2012.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Maria Eugênia Porém, Taynara Ferrarezi Carvalho, Michelle Moreira Braz
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
A submissão implica a cessão de direitos da primeira publicação à revista Organicom, sem pagamento. Os autores podem estabelecer por separado acordos adicionais para a distribuição não exclusiva de versão da obra publicada na revista (como colocar em um repositório institucional ou publicar um livro), com o devido reconhecimento de sua publicação inicial na revista Organicom.