Cuántas mujeres habitan en nosotras? Interseccionalidad y comunicación: teoría y práctica

Autores/as

  • Andréa de Lima Universidade Hebraica de Jerusalém
  • Cilene dos Anjos Marcondes Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2023.206718

Palabras clave:

Interseccionalidad , Comunicación , Metodología , Feminismo

Resumen

Tomando el concepto de interseccionalidad como fundamento, este artículo se propone revelar cómo este concepto atraviesa las narrativas de la Comunicación en el ámbito empresarial, especialmente en la campaña del Día Internacional de la Mujer, foco de nuestra investigación. El enfoque interseccional en Comunicación necesita ser profundizado para permitir el análisis de sujetos y estructuras. Admitimos este desfase y señalamos que es necesario develar matrices de opresión que atraviesan cuerpos, relaciones y discursos. Por tanto, es fundamental profundizarnos para comprender los efectos comunicacionales que engendran.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Andréa de Lima, Universidade Hebraica de Jerusalém

    Ex-aluna de mestrado em história do povo judeu pela Universidade Hebraica de Jerusalém. MBA em Gestão da Sustentabilidade pela FGV. Jornalista e consultora de estratégias de marcas, ESG e D&I.

  • Cilene dos Anjos Marcondes, Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária

    Mestra em Administração, na área de Economia das Organizações, pela FEA/USP. Consultora em comunicação e gestão de sustentabilidade/ESG para empresas e terceiro setor.

Referencias

BANET-WEISER, Sarah. Empowered: Popular Feminism and Popular Misogyny. Durham: Duke University Press, 2018.

BRAH, Avtar. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, n. 26, p. 329-376, 2006.

BUTLER, Judith. Corpos que importam/Bodies that matter. Sapere Aude, v. 6, n. 11, pp. 12-16, 7 jul. 2015.

BUTLER, Judith. Desdiagnosticando o gênero. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 19, n. 1, pp. 95-126, 2009.

CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América latina a partir de uma perspectiva de gênero. Portal Geledés, 6 mar. 2011. Disponível em: https://www.geledes.org.br/enegrecer-o-feminismo-situacao-da-mulher-negra-na-america-latina-partir-de-uma-perspectiva-de-genero/ Acesso em: 17 jan. 2023.

CARNEIRO, Sueli. Me ensinaram a ser mais branca do que negra. Jornal Mulherio, ano IV, n. 18, p. 14, 1984. Disponível em: https://www.fcc.org.br/conteudosespeciais/mulherio/arquivo/IV_18_1984menor.pdf Acesso em: 17 jan. 2023.

CARNEIRO, Sueli; SANTOS, Thereza; COSTA, Albertina de Oliveira. Mulher negra: política governamental e a mulher. São Paulo: Nobel, 1985.

CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. The University of Chicago Legal Forum. n. 140, p.139-167, 1989.

COLLINS, Patricia. Hill. “Learning from the outsider within: the sociological significance of black feminist thought”. Social Problems, Special Theory Issue, v. 33, n. 6, pp. S14-S32. oct.-dec. 1986.

DAVIS, Angela. O Legado da escravatura: bases para uma nova natureza feminina. Mulheres, raça e classe. Tradução: Heci Regina Candiani (1 ed.). São Paulo: Boitempo, 2016.

DAVIS, Angela. Mulher, raça e classe. Tradução livre por Plataforma Gueto, 2013. ’ Disponível em: https://plataformagueto.files.wordpress.com/2013/06/mulheres-rac3a7a-e-classe.pdf. Acesso em: 17 jan. 2023.

GALLAGHER, Margaret. Perspectivas feministas sobre os media. Tradução de Eunice Macedo. Ex Aequo, n. 14, pp. 11-34, 2006.

GILL, Rosalind; ORGAD, Shani. The confidence cult(ure). Australian Feminist Studies, v. 30, n. 86, p. 324-344, 2016.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Anpocs, pp. 223-244, 1983.

GONZALEZ, Lélia. O papel da mulher negra na sociedade brasileira: uma abordagem político-econômica. Los Angeles, 1979.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, n. 5, p. 7-41, 1995

HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça: Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Dossiê Trabalho e Gênero: Controvérsias. Tempo social, v. 26, n. 1, 61-73, jun. 2014. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100005

HIRATA, Helena. Gênero, patriarcado, trabalho e classe. Revista Trabalho Necessário, v. 16, n. 29, 14-27, 2018.doi: https://doi.org/10.22409/tn.16i29.p4552

HOOKS, Bell. Ain’t I a Woman? Black Women and Feminism. Boston: South End Press, 1981.

HOOKS, Bell. Talking back: Thinking feminist, thinking black. Boston: South End Press, 1989.

IBGE. Estatísticas de Gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil. 2. ed. IBGE, 2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/genero/20163-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html?=&t=downloads. Acesso em 24 jan. 2023.

IBGE. Projeção da População do Brasil e das Unidades da Federação Rio de Janeiro, IBGE, 2021b. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/. Acesso em: 24 jan. 2023.

IBGE. Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. 2. ed. IBGE, 2022a. Disponível em: https://ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/25844-desigualdades-sociais-por-cor-ou-raca.html?=&t=downloads. Acesso em 24 jan. 2023.

IBGE. Pesquisa nacional de saúde: 2019. Rio de Janeiro, IBGE, 2022b. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saude/9160-pesquisa-nacional-de-saude.html?edicao=28655&t=o-que-e. Acesso em 24 jan. 2023.

MACHADO, Cecilia; PINHO NETO, Valdemar. The labor market consequences of maternity leave policies: evidence from Brazil. FGV, dez. 2016. Disponível em: https://portal.fgv.br/sites/portal.fgv.br/files/the_labor_market_consequences_of_maternity_leave_policies_evidence_from_brazil.pdf. Acesso em: 17 jan. 2023.

MATTOS, Patrícia. A mulher moderna numa sociedade desigual. A invisibilidade da desigualdade brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, p. 153-196, 2006.

MULHERES ocupam 38% dos cargos de liderança no Brasil, revela pesquisa da Grant Thornton. Grant Thornton, 7 mar. 2022. Disponível em: https://www.grantthornton.com.br/sala-de-imprensa/women-in-business-2022/. Acesso em: 31 ago. 2022.

NOGUEIRA, Conceição. A teoria da interseccionalidade nos estudos de género e sexualidades: condições de produção de “novas possibilidades” no projeto de uma psicologia feminista crítica. In: BRIZOLA, Ana Lídia Campos; ZANELLA, Andrea Vieira; GESSER, Marivete. Práticas sociais, políticas públicas e direitos humanos. Florianópolis: Abrapso, 2013. pp. 227-248.

OEI. Las Brechas de Género em La Producción Cientifica Iberoamericana. OEI, 2018. (Papeles del Observatorio, 8) Disponível em: https://www.oei.org.br/files/87_07032019_Las%20brechas%20g%c3%a9nero%20en%20la%20producci%c3%b3n%20cient%c3%adfica%20Iberoamericana%20(002).pdf Acesso em 24 jan. 2023.

PESQUISA Bem Estar Todas Group. 2022. Disponível em: https://todasgroup.com.br/site2/wp-content/uploads/2022/07/Pesquisa-Bem-estar-by-Todas-Group.pdf Acesso em: 24 jan. 2023.

SANTO CAOS. Demitindo preconceitos – por que as empresas precisam sair do armário. 5 jan. 2022. Disponível em: https://www.santocaos.com.br/biblioteca/demitindo-preconceitos/. Acesso em: 30 ago. 2022.

SIMÕES, Rita Basílio de; AMARAL, Inês. Pós-feminismo, pós-racialismo e pós-colonialismo: A cobertura mediática da campanha de Joacine Katar Moreira. Ex aequo, v. 42, pp. 135-152, 2020.

TONG, Rosemarie. Feminist thought: A more comprehensive introduction. 3. ed. Boulder: Westview, 2009.

Publicado

2023-03-21

Cómo citar

LIMA, Andréa de; MARCONDES, Cilene dos Anjos. Cuántas mujeres habitan en nosotras? Interseccionalidad y comunicación: teoría y práctica. Organicom, São Paulo, Brasil, v. 20, n. 41, p. 47–68, 2023. DOI: 10.11606/issn.2238-2593.organicom.2023.206718. Disponível em: https://revistas.usp.br/organicom/article/view/206718.. Acesso em: 3 jun. 2024.