Jundiaí (SP): transformações recentes na paisagem urbana
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i33p109-126Palabras clave:
Paisagem urbana. Jundiaí. Aglomerado Urbano de Jundiaí. Sistemas de Espaços Livres. Requalificação urbana.Resumen
O objetivo deste trabalho é analisar aspectos condicionantes das transformações e as tipologias presentes na paisagem urbana de Jundiaí na região situada às margens das rodovias Dom Gabriel P. B. Couto e João Cereser, nas proximidades da serra do Japi. A partir da conceituação de Magnoli (1982) de espaços livres, e através da análise de informações de diversas naturezas, como legislações urbanísticas, fotos aéreas e visitas in loco, pode-se afirmar que Jundiaí, cidade-polo do Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ), caracteriza-se pela presença de grandes áreas de preservação ambiental, como a serra do Japi, e áreas de conservação de mananciais, que impedem a expansão urbana para os vetores sul ou leste, favorecendo o crescimento da forma urbana no sentido noroeste e oeste. Devido à sua localização, num espaço intersticial entre as Regiões Metropolitanas de São Paulo, Campinas e o Aglomerado Urbano de Sorocaba (AUS), a cidade convive com diversas influências socioeconômicas e espaciais decorrentes do processo de metropolização típico da macrometrópole paulista. Assim, as áreas de preservação ambiental, as presenças de espaços livres não urbanizados de grandes proporções e a sinergia de Jundiaí com a rede de cidades dos Aglomerados Urbanos tornaram-se os principais agentes transformadores da paisagem urbana deste território.
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