Avaliação do caráter da paisagem: abordagens européias
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i36p37-46Palavras-chave:
Caráter da paisagem. Avaliação do caráter da paisagem. Convenção europeia da paisagem.Resumo
O caráter da paisagem resulta da combinação particular dos atributos definidores do padrão de paisagem por meio dos elementos que distinguem uma paisagem da outra, cujo arranjo é modelado pelas ações culturais e naturais de cada local. A abordagem de cunho teórico perpassa por alguns autores e algumas organizações internacionais europeias, principalmente do Reino Unido e da Espanha. O presente estudo tem como objetivo apresentar uma breve proposta para o estudo da paisagem a partir do enfoque da Convenção Europeia da Paisagem (CEP). A CEP, aprovada em 2000 em Florença, compreende a relação entre os aspectos naturais e culturais da paisagem com foco no desenvolvimento sustentável e na relação equilibrada e harmoniosa entre as necessidades sociais, econômicas e ambientais de cada comunidade, e tem como objetivo promover a proteção, a gestão e o ordenamento da paisagem. Sendo assim, é possível proteger a paisagem por meio de ações de conservação e manutenção dos traços significativos ou característicos de uma paisagem, justificadas pelo seu valor patrimonial resultante da configuração natural ou da intervenção humana. Como as paisagens sempre mudaram e continuarão a mudar, seja por processos naturais ou pela ação humana, faz-se necessário o acompanhamento das mudanças no sentido de enriquecer a diversidade e a qualidade de cada uma delas.Downloads
Referências
CATALUNYA. Llei 8/2005, de 8 de juny, de protecció, gestió i ordenació del paisatge. Diari Oficial de la Generalitat de Catalunya, 2005. Disponível em: http://www.catpaisatge.net/fitxers/llei_paisatge.pdf. Acesso em: 29 jun. 2012.
COUNCIL OF EUROPE. Recomendación CM/Rec (2008)3 del Comité de Ministros a los estados miembros sobre las orientaciones para la aplicación del Convenio Europeo del Paisaje (versão em castelhano). Disponível em: http://www.jcyl.es/web/jcyl/MedioAmbiente/es/Plantilla100/1213710556304/_/_/_. Acesso em: 24 out. 2013.
COUNCIL OF EUROPE. 2000, Florença. EUROPEAN LANDSCAPE CONVENTION, Florença, 2000. Disponível em: http://conventions.coe.int/Treaty/en/Treaties/Html/176.htm. Acesso em: 14 mar. 2015.
JUNTA DE ANDALUCÍA. Estrategia de paisaje de Andalucía. Sevilla, 2012. Disponível em: http://www.juntadeandalucia.es/medioambiente/portal_web/web/temas_ambientales/evaluacion_integracion_planificacion/planificacion_ambiental/estrategias/estrategia_paisaje/Estrategia_de_Paisaje_de_Andalucia_2012.pdf. Acesso em: 5 nov. 2013.
MATA, Rafael Olmo. La dimensión patrimonial del paisaje. In: MADERUELO, Javier (Org.). Paisaje y patrimonio. Madri: Abada Editores, 2010, p. 31-73.
NOGUÉ, Joan; SALA, Pere. Prototipus de catalog de paisatge: bases conceptuals, metodològiques i procedimentals per elaborar els catàlegs de paisatge de Catalunya. Olot i Barcelona. Catalunya: Observatori del Paisatge, 2006. Disponível em: http://catpaisatge.net/fitxers/Prototipus2006.pdf. Acesso em: 21 set. 2011.
RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem cultural e patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN/COPEDOC, 2007. 152 p.
SWANWICK, Carys. Landscape Character Assessment: guidance for England and Scotland. Scottish Natural Heritage & The Countryside Agency, 2002. Disponível em: http://www.naturalengland.org.uk/ourwork/landscape/englands/character/assessment/. Acesso em: 17 jul. 2011.
ZOTANO, José Gómez; CHUECA, Pascual Riesco (Cord.). Marco conceptual y metodológico para los paisajes españoles: aplicación a tres escalas espaciales. Sevilla: Consejeria de Obras Públicas y Viviendas, Centro de estúdios Paisaje y Territorio, 2010. 467p. Disponível em: http://www.paisajeyterritorio.es/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=42&Itemid=95&lang=en. Acesso em: 10 ago 2013.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A revista Paisagem e Ambiente: ensaios tem licença Creative Commons
Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional
DIADORIM - Diretório de Políticas Editoriais
O detentor dos direitos autorais é o autor do artigo. A revista exige apenas o ineditismo na publicação do artigo. O autor tem do direito de divulgar seu artigo conforme sua conveniência.