Roberto Coelho Cardozo: vida, obra, perpetuação e resquícios de uma produção paisagística
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i22p94-109Palavras-chave:
Arquitetura paisagística. Modernismo. Projetos.Resumo
A consolidação do movimento Moderno, tanto em Arquitetura como em Paisagismo, deu-se, no Brasil, após o término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e com o fim do Estado Novo, que geraram um estado de espírito de liberdade nos campos artísticos, paralelamente a um processo de reorganização e modernização da economia.A partir dos anos 1950, verificou-se em São Paulo um aumento da demanda de obras devido ao aumento da urbanização e da população de classe média e alta, propiciando as condições para o surgimento de novas obras e autores, tanto na Arquitetura como no Paisagismo. É nesse contexto que aparece a figura do paisagista Roberto Coelho Cardozo (americano de origem portuguesa), considerado um precursor e figura de destaque no âmbito paisagístico de São Paulo e influenciando gerações seguintes de paisagistas paulistas. Cardozo é contemporâneo de Roberto Burle Marx, arquiteto paisagista de destaque dentro do panorama do Paisagismo Moderno brasileiro e a mistura das linhas projetuais de ambos influenciou o Paisagismo brasileiro das décadas seguintes. Muitos paisagistas trabalharam dentro de princípios Modernos ou Modernistas, e o estudo destes projetos e seus autores ajuda a compor o quadro da Arquitetura paisagística brasileira. Alguns destes projetos integram-se à pesquisa “A obra do paisagista Roberto Coelho Cardozo compreendida entre 1950 e 1970” em desenvolvimento com o apoio da Fapesp, dentro do Laboratório da Paisagem – Projeto Quapá – FAUUSP.
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