La Narrativa Autobiográfica como Instrumento Metodológico de la Red de Significados

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-4327e3326

Palabras clave:

metodología, autobiografía, investigación cualitativa, desarrollo humano, género

Resumen

El artículo presenta brevemente la perspectiva teórico-metodológica de la Red de Sentidos y sus implicaciones metodológicas. El objetivo es problematizar el uso de la narrativa autobiográfica como posible herramienta metodológica para abordar el estudio del desarrollo, con la especificidad de comprender procesos de transformaciones constitutivas de la ontogénesis humana. Retomamos un estudio realizado con cinco drag queens adultas, con edades entre 20 y 39 años, a partir de narrativas autobiográficas, explorando experiencias personales y artísticas. Sus narrativas fueron analizadas microgenéticamente y se plantean algunos conceptos centrales de la Red de Sentidos: campos interactivos dialógicos, matriz sociohistórica y temporalidades. La narrativa autobiográfica de los participantes constituye un campo fecundo de análisis cualitativo, que permite abordar los procesos de cambio y transformación a lo largo de la vida. Como resultado, se promueve un diálogo entre la Psicología del Desarrollo y la Psicología Social y Cultural.

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Publicado

2024-05-06

Número

Sección

Thematic Dossier “Methodological Challenges in Psychology: Contributions to Academic Practice and Training”

Cómo citar

Ferreira, L. R., Aléssio, R. L. dos S., & Pedrosa, M. I. (2024). La Narrativa Autobiográfica como Instrumento Metodológico de la Red de Significados . Paidéia (Ribeirão Preto), 33, e3326. https://doi.org/10.1590/1982-4327e3326