Impacto do Bem-Estar no Trabalho Sobre as Relações da Autoeficácia com Burnout

Autores

  • Clarissa Pinto Pizarro Freitas Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Claudia Sampaio Corrêa da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Bruno Figueiredo Damásio Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Sílvia Helena Koller Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Marco Antônio Pereira Teixeira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-43272663201606

Resumo

Os níveis de bem-estar afetivo e autoeficácia ocupacional podem atuar como fatores protetivos ao desenvolvimento de burnout. Em razão disso, este estudo investigou o papel dos afetos positivos e negativos como um mediador das relações entre a autoeficácia ocupacional e as dimensões de burnout. Participaram desta pesquisa 584 profissionais (87% mulheres), idade media 37,8 (DP= 10,8). Os resultados da análise de equações estruturais demonstraram que as relações da autoeficácia ocupacional com a exaustão emocional e despersonalização foram completamente mediadas pelos afetos negativos e positivos. As relações entre a autoeficácia ocupacional e a realização profissional foi parcialmente mediada pelos afetos positivos. A autoeficácia ocupacional esteve positivamente associada aos afetos positivos e negativamente aos afetos negativos. Este estudo acrescenta ao apresentar a importância de desenvolver intervenções que promovam a vivência de afetos positivos e redução dos afetos negativos no ambiente ocupacional como uma estratégia preventiva ao burnout.

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Publicado

2016-04-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Freitas, C. P. P., Silva, C. S. C. da, Damásio, B. F., Koller, S. H., & Teixeira, M. A. P. (2016). Impacto do Bem-Estar no Trabalho Sobre as Relações da Autoeficácia com Burnout . Paidéia (Ribeirão Preto), 26(63), 45-52. https://doi.org/10.1590/1982-43272663201606