Enfrentamento Materno da Hospitalização do Bebê na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Autores

  • Fabiana Pinheiro Ramos Universidade Federal do Espírito Santo
  • Sônia Regina Fiorim Enumo Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Kely Maria Pereira de Paula Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-43272767201702

Palavras-chave:

enfrentamento, nascimento prematuro, maternidade, hospitalização

Resumo

O coping é definido por ações de autorregulação emocional, cognitiva, comportamental e motivacional sob condições de estresse. Este estudo analisou, segundo a Teoria Motivacional do Coping, o processo de enfrentamento materno da hospitalização de bebês prematuros e com baixo peso, internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Aplicou-se em 25 mães questionário, escala e entrevista, em três momentos, do nascimento até após a alta hospitalar. Os resultados mostraram que a primeira visita materna à UTIN teve grande impacto emocional. Um maior número de dias de internação se correlacionou com a diminuição no enfrentamento por Delegação. E, após a alta hospitalar, houve aumento na Busca de Suporte. Mães multíparas e aquelas que trabalhavam fora de casa apresentaram maior vulnerabilidade ao estresse. Houve predomínio de respostas adaptativas de coping, mesmo entre as duas mães cujos bebês morreram, com a presença de estratégias de Autoconfiança, mediadas por crenças religiosas.

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Publicado

2017-08-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Ramos, F. P., Enumo, S. R. F., & Paula, K. M. P. de. (2017). Enfrentamento Materno da Hospitalização do Bebê na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Paidéia (Ribeirão Preto), 27(67), 10-19. https://doi.org/10.1590/1982-43272767201702