Toronto Alexithymia Scale: Adaptação da Versão Brasileira para Adultos de Baixa Escolaridade

Autores

  • Tatiana Roccato Fortes Universidade Federal de São Paulo
  • Isabel Altenfelder Santos Bordin Universidade Federal de São Paulo
  • Norma Lottenberg Semer Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-43272767201712

Palavras-chave:

alexitimia, escolaridade, escalas, pesquisa qualitativa, psicometria

Resumo

Com objetivo de estudar a alexitimia em indivíduos adultos de baixa escolaridade, decidimos adaptar a versão brasileira da Toronto Alexithymia Scale (TAS-26) e verificar sua consistência interna. Para isso, traduzimos a TAS-26 original (inglês) para o português, com linguagem coloquial, sem alteração de conteúdo. Em estudo exploratório qualitativo foram entrevistadas 50 mulheres (38-65 anos, escolaridade <9 anos) e identificamos dificuldade de compreensão em 22 itens, que necessitaram de adaptação. Após retro-tradução feita por tradutor profissional, a TAS-26 adaptada foi então aplicada a nova amostra de mulheres (90 com dor crônica e 90 sem dor, 38-65 anos, escolaridade <9 anos) para avaliar sua consistência interna. Apenas quatro itens (1/2/3/16) da versão brasileira pré-existente (apropriada a universitários) não sofreram modificação. A consistência interna (alfa de Cronbach) foi satisfatória na pontuação total (0,65) e elevada no fator 1 (0,87). A versão brasileira da TAS-26 adaptada é adequada a indivíduos adultos de baixa escolaridade.

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Publicado

2017-08-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Fortes, T. R., Bordin, I. A. S., & Semer, N. L. (2017). Toronto Alexithymia Scale: Adaptação da Versão Brasileira para Adultos de Baixa Escolaridade. Paidéia (Ribeirão Preto), 27(67), 100-109. https://doi.org/10.1590/1982-43272767201712