O pétreo. Notas sobre a teoria do sublime a partir do olhar do “mais alheio ao homem”
DOI:
https://doi.org/10.11606/1982-8837.pg.2004.68242Palavras-chave:
Kant, o sublime, sujeito, dominação da natureza, o OutroResumo
O artigo tematiza a diferenciação de Kant entre beleza artística e o sublime na natureza. Neste último, Kant engloba tudo o que é selvagem, não-cultivado, inanimado e o torna – aparentemente – acessível à estética. Quintessência do resistente, o pétreo representa tudo aquilo que permanece de mais estranho à esfera humana. Nos textos de autores românticos como Novalis pode-se observar como esse „pétreo“, por sua vez, se apossa dos homens e os afasta de sua natureza humana. Do Romantismo até a arte da modernidade, o sublime estabelece assim um domínio da total alteridade, que se furta ao controle e mantém a consciência alerta para o fato de que também no homem há um elemento indomável a exigir seu espaço.
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Publicado
2004-12-19
Edição
Seção
Dossiê: Kant e a problemática do sublime
Licença
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Como Citar
BÖHME, Hartmut. O pétreo. Notas sobre a teoria do sublime a partir do olhar do “mais alheio ao homem”. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, n. 8, p. 121–150, 2004. DOI: 10.11606/1982-8837.pg.2004.68242. Disponível em: https://revistas.usp.br/pg/article/view/68242.. Acesso em: 8 mar. 2025.