Escape behavior in gravid and non-gravid females of Gonatodes albogularis (Squamata: Sphaerodactylidae)

Autores

  • Moisés E. Domínguez-López Fundación Ambiente Biodiverso
  • Federico Pablo Kacoliris Museo de La Plata, Departamento de Vertebrados, Sección Herpetología
  • María Verónica Simoy Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires, Instituto Multidisciplinario sobre Ecosistemas y Desarrollo Sustentable

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9079.v17i1p73-81

Palavras-chave:

compensação comportamental, comportamento de fuga, risco de predação, teoria da fuga.

Resumo

Comportamento de fuga em fêmeas grávidas e não-grávidas de Gonatodes albogularis (Squamata: Sphaerodactylidae). Modelos teóricos de relações predador-presa descrevem balanços entre custos de fuga (energéticos e de outros tipos), efciência do comportamento de fuga e risco de predação. Esses modelos preveem que um animal escapará quando o custo esperado em termos de sucesso reprodutivo devido ao risco de predação quando for igual ao custo de fuga ou quando o sucesso reprodutivo após o encontro for maximizado, dependendo do modelo. Nesse cenário, demonstrou-se que diversas variáveis individuais e ecológicas afetam os padrões de fuga, mas o efeito do status reprodutivo foi estudado em poucas espécies. Nós avaliamos diferenças no comportamento de fuga entre fêmeas grávidas e não-grávidas de Gonatodes albogularis. Os lagartos foram estudados aplicando-se um método de procura livre ao longo de transectos independentes. Para cada fêmea, determinamos o status reprodutivo como grávida ou não-grávida e registramos diversas variáveis relacionadas ao comportamento de fuga. Desenvolvemos uma análise discriminante para verifcar se o estado dos indivíduos afetavam o comportamento de fuga. Nossos resultados mostram que as variáveis distância percorrida na fuga, distância fnal e distância para o refúgio diferem entre fêmeas grávidas e não-grávidas. Essas descobertas sustentam previsões baseadas em risco e custo, mas não sustentam modelos de distância de início de fuga. Tais diferenças poderiam estar relacionadas como um processo conhecido como compensação comportamental, por meio do qual alguns indivíduos (as fêmeas grávidas, no nosso caso) modifcam seu comportamento para compensar risco de predação. Estudos adicionais são necessários para verifcar se a compensação comportamental pode ser explicada em termos de processos adaptativos em G. albogularis.

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Publicado

2018-06-26

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Domínguez-López, M. E., Kacoliris, F. P., & Simoy, M. V. (2018). Escape behavior in gravid and non-gravid females of Gonatodes albogularis (Squamata: Sphaerodactylidae). Phyllomedusa: Journal of Herpetology, 17(1), 73-81. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9079.v17i1p73-81