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Artigos
Política padrão de seção
Dossiê "Feminismos e antifeminismos na política "
Nos últimos anos, após uma onda de governos progressistas na América Latina serem substituídos por conservadores, acentuou-se o debate sobre o caráter instável e vulnerável dos direitos das mulheres, bem como as formas de atuação de políticas nas esferas do poder. Com isso, os movimentos feministas e antifeministas ganharam destaque nas produções acadêmicas. Na teoria social e política, o questionamento de paradigmas do conhecimento demandam o desafio epistêmico de temas caros às Ciências Sociais. Se, por um lado, a Ciência Política se debruça sobre a inclusão democrática, modelos de políticas públicas afirmativas, efetividade de cotas de gênero em eleições, e a presença das mulheres como protagonistas no campo da política, o processo dessas mudanças demanda alicerçar abordagens diversificadas. Não é nada trivial dosar eficiência e impacto, quando modelos e práticas políticas diversas são escrutinados tendo em vista problemas como os suscitados pela interseccionalidade, consubstancialidade, reconhecimento, performance e representação. A partir do enfoque sociológico encontramos análises sobre os dilemas entre agência e estrutura, seja do ponto de vista teórico ou dos entraves que as políticas, na prática, experimentam.
Nos interessa jogar luz à agência das mulheres, dos movimentos feministas e/ou antifeministas cujos impactos se observam na visão de mundo desses coletivos sobre a divisão sexual do trabalho, a disputa pela autonomia dos corpos, a dinâmica do cuidado, no respeito à orientação sexual, no combate ao racismo, a mobilização dos afetos, a participação e representação das mulheres nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos meios de comunicação e nas profissões em geral, mas também, nas próprias produções culturais e intelectuais desses grupos e/ou movimentos sociais. Ser “feminista ou antifeminista” é algo que, por vezes, se vivencia em situações de violência doméstica, simbólica, política, racial e de gênero contra mulheres.
O Dossiê tem como objetivo reunir contribuições que se esforcem em diagnosticar e analisar a transformação dos paradigmas políticos, sociais e culturais da estrutura de dominação masculina. Seja do ponto de vista da superação das assimetrias de poder e de gênero ou dos discursos antifeministas e conservadores que auxiliam na reprodução dessas desigualdades. Apreciará, então, textos permeados por debates sobre as dinâmicas e práticas dos feminismos e/ou antifeminismos no campo político, social e cultural. Aceitará artigos, resenhas e entrevistas que busquem discutir fenômenos sociais e políticos nacionais e transnacionais em que a centralidade do gênero esteja envolvida. Também serão considerados artigos que ensejem revisar ou atualizar a teoria social e política de gênero e/ou feministas, bem como trabalhos que retirem da invisibilidade e promovam o reconhecimento de autoras que contribuíram para a gênese, formação e consolidação do campo político tanto a nível nacional como internacional. As/os autores/as podem considerar abordar temas que incluem, mas não se limitam a: (i) a participação política — dos mais variados vieses ideológicos — das mulheres no Brasil e na América Latina; (ii) debates públicos à respeito de ações afirmativas com enfoque interseccional; (iii) movimentos feministas e/ou antifeministas na atualidade; (iv) bandeiras e discursos políticos em disputa; (v) representação política, social e cultural das mulheres no campo político; (vi) profissionalização política de mulheres; (vii) campanhas eleitorais com viés feminista e/ou antifeminista; (vii) apropriações de bandeiras feministas e/ou antifeminstas como estratégias políticas; (viii) abordagens metodológicas sobre representação política e democracia com recorte de gênero, raça e sexualidade, e outros.
Convidamos todas e todos para submeter artigos ao Dossiê, cuja previsão de publicação será no primeiro semestre de 2024. Os manuscritos devem ser todos enviados pela plataforma: revistas.usp.br/plural. As instruções gerais, normas e outras diretrizes relevantes podem ser conferidas no endereço www.revistas.usp.br/plural/about/submissions. O material recebido será submetido à avaliação externa (processo de double-peer-blind-review). Para maiores informações, por favor, escreva-nos: plural@usp.br.
As contribuições devem ser feitas pelo site da Revista Plural, na guia “submissões”, selecionando a opção Dossiê: “Feminismos e antifeminismos na política”.
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