Militâncias culturais em contextos de violência rotinizada na zona oeste do Rio De Janeiro (Brasil) e em Guerrero (México)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2018.147250Resumo
O texto analisa militâncias culturais em contextos de alto grau de coerção e violência, onde atores armados se instalaram ostensivamente. Assume-se, portanto, que tais espaços seriam adversos para os militantes, que nesse trabalho, são homens e mulheres de idades entre 19 a 29 anos. Empiricamente, abordaremos parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro, no Brasil, e o estado de Guerrero, no México, semelhantes pela convergência de pobreza e violência. A hipótese principal do trabalho foi que a (iminência da) violência auxilia a compreensão da (ausência de) militância. A fim de verificá-la, foi realizada uma pesquisa empírica nos lugares supramencionados, para traçar as bases comuns e divergentes das estratégias contestatárias desses militantes e uma pesquisa bibliográfica. Dessa maneira, foi possível constatar o quanto as opções de militância ora se radicalizam nessas regiões, ora se organizam em resistências culturais e mais ocultas através de pautas que não digam respeito à segurança pública e nem sempre manifestadas como documentado pela literatura dos movimentos sociais.
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