O sentimento do antropólogo: qual o seu lugar na pesquisa de campo?

Autores

  • Lise Vogt Flores Mestranda em Antropologia Social, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/bkpqg016

Palavras-chave:

Etnografia, sentimento, antropólogo, justiça, medicamentos

Resumo

A intenção deste texto, num breve relato de pesquisa de campo, é conjugar a análise sobre alguns dados coletados nos primeiros quatro meses de trabalho de campo desenvolvidos para a realização de dissertação de mestrado intitulada Quem merece viver? Uma etnografia das ações judiciais de medicamentos contra o Estado, com a temática do “ser afetado”. A idéia é trazer luz a eventos e reflexões ocorridos durante a realização desse percurso de pesquisa, por meio dos teóricos que já se debruçaram sobre o tema, buscando abordar o lugar que o afeto e o sentimento, no sentido tradicional das palavras, devem (podem) ter no contexto da pesquisa antropológica.

 

Referências

GOLDMAN, Márcio. 2003. Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e política em Ilhéus, Bahia. Revista de Antropologia (46) 2. Brasil

ORTNER, Sherry. 2007. Subjetividade e crítica cultural. Horizontes Antropológicos 28. DOI : 10.1590/S0104-71832007000200015

FAVRET-SAADA, Jeanne. 2005. Ser afetado. Cadernos de Campo n.13. p.155-161.

FAVRET-SAADA, Jeanne. Et ISNART, Cyril .2008. En marge du dossier sur l’émpathie en anthropologie. Entretien avec Jeanne Favret-Saada réalisé par Cyril Isnart. Journal des anthropologies, p. 114-115.

FAVRET-SAADA, Jeanne. 2011. Le mots, la mort, les sorts. Paris: Gallimard.

Downloads

Publicado

2015-12-30

Edição

Seção

Etnográficas

Como Citar

Vogt Flores, L. (2015). O sentimento do antropólogo: qual o seu lugar na pesquisa de campo?. Ponto Urbe, 17, 1-8. https://doi.org/10.11606/bkpqg016