Edifício Alcântara: paisagens, ruínas e memória em Viçosa (MG)
Resumo
As cidades brasileiras, como apontam Ana Luiza Carvalho da Rocha e Cornelia Eckert, mergulham-se em um emaranhado de tempos descontínuos, experienciados coletiva e cotidianamente por seus habitantes. Essas experiências criam reinvenções da matéria e reconfiguram suas paisagens através de uma sensibilidade coletiva. Tais paisagens demonstram um acúmulo de variedades temporais, configurando-se de maneira indócil, o que contribui “para que os territórios das cidades brasileiras sempre fujam aos modos das épocas específicas nas quais suas edificações se originaram, resultando disto as imagens de uma cidade-ruína, sobreposição de fragmentos de formas espaço-temporais distintas” (Rocha; Eckert 2013:195).
Referências
ARANTES, Antonio Augusto. 2000. Paisagens paulistanas: transformações do espaço público. Campinas-SP: Editora da Unicamp; São Paulo: Imprensa Oficial.
ROCHA, Ana Luiza Carvalho da; ECKERT, Cornelia. 2005. O tempo e a cidade. Porto Alegre: Editora da UFRGS.
ROCHA, Ana Luiza Carvalho da; ECKERT, Cornelia. 2013. Etnografia da duração: antropologia das memórias coletivas em coleções etnográficas. Porto Alegre: Marcavisual.
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