Agências estetizadas, geração digital, ativismos e protestos no Brasil

Autores

  • Frank Nilton Marcon Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.11606/2w8xe010

Palavras-chave:

juventudes, geração digital, estetização, política, protestos

Resumo

Neste artigo apresento resultados parciais de pesquisas de campo e na internet realizadas entre os anos de 2013 e de 2017, em que estive observando as diferentes formas estéticas de expressão política das juventudes contemporâneas. São analisadas aqui as características dos ativismos e dos protestos da chamada “geração digital” que eclodiram em todo mundo a partir da Primavera Árabe. Mais especificamente trato aqui das três grandes ondas de protestos ocorridas no Brasil durante o período da pesquisa, procurando analisar as dimensões políticas das ações estéticas nos protestos e compreender as diferenças e semelhanças entre os usos das linguagens, das formas e seus agentes.

Biografia do Autor

  • Frank Nilton Marcon, Universidade Federal de Sergipe

    Doutor em Antropologia, professor do Departamento de Ciências Sociais, da Universidade Federal de Sergipe. Membro do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, na mesma universidade. Coordenador do Grupo de Estudos Culturais, Identidades e Relações Interétnicas – GERTs.

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Publicado

2018-12-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Marcon, F. N. (2018). Agências estetizadas, geração digital, ativismos e protestos no Brasil. Ponto Urbe, 23, 1-21. https://doi.org/10.11606/2w8xe010