Festividades combativas: etnografia dos eventos Marcha para Jesus e Parada do Orgulho LGBT na cidade de São Paulo

Autores

  • Juliana Cristina Alves Silva Universidade de São Paulo
  • Marcello Múscari Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/tst3pd26

Palavras-chave:

Antropologia Urbana, Etnografia, Antropologia, Religião, Festividade, Parada do Orgulho LGBT

Resumo

Durante o feriado de Corpus Christi, a cidade de São Paulo se evidencia como palco de dinâmicas sociais em torno de diferentes grupos que se apropriam da cidade para manifestar seus pertencimentos, pautas e posições religiosas e políticas. Grandes avenidas são bloqueadas para dar passagem à multidão, que em sua aproximação muda as paisagens cotidianas das estações de metrô e vias de acesso nas proximidades da Avenida Paulista e região da Luz. Chegando à Av. Paulista: plumas, pouca roupa, bandeiras coloridas e gliter compõem a vigésima edição da Parada do Orgulho LGBT, mais conhecida como Parada Gay. No trajeto da Marcha para Jesus, pegadas com pedidos de oração se espalham pelo chão e grupos de diferentes tamanhos se aglomeram, identificados com camisetas de igrejas ou com dizeres bíblicos.

Biografia do Autor

  • Juliana Cristina Alves Silva, Universidade de São Paulo

    Possui formação em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde atua como participante do grupo de estudos sobre Antropologia, Religião e Política, coordenado pela Profa. Dra. Paula Montero e do Grupo de Estudos da Religião na Metrópole GERM/NAU. É pesquisadora vinculada ao CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) desenvolvendo projeto de pesquisa na área de antropologia da religião e da sexualidade, tendo como foco o movimento ex-gay evangélico no país. Foi membro da comissão editorial da revista eletrônica de antropologia Ponto Urbe e atuou como monitora bolsista no Laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana da USP. Fonte: Lattes

     

  • Marcello Múscari, Universidade de São Paulo

    Doutorando vinculado o programa de pós-graduação em Antropologia Social da USP e ao Cerne - Centro de estudos de religiosidades contemporâneas e das culturas negras. Possui Graduação em Ciências Sociais e mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, vinculado ao NER - Núcleo de Estudos da Religião. Desenvolve pesquisas em torno das temáticas: Religião e modernidade; religiões afro-brasileiras; religião, Estado e espaço público. Durante a Graduação atuou como bolsista de iniciação científica no projeto Religious Responses to HIV/AIDS in Brazil, coordenado pela ABIA - Associação brasileira interdisciplinar de AIDS; e participou do projeto de estudos intitulado "Consolidando o pensamento sobre direitos humanos na perspectiva dos países do Sul: ações e reflexões em torno de a) direitos sexuais; b) acesso a medicamentos e propriedade intelectual e c) liberdades laicas", financiado pela Fundação Ford. Nos últimos anos tem pesquisado articulações entre coletivos religiosos afro-brasileiros e políticas culturais. Fonte: Lattes

     

Downloads

Publicado

2016-12-31

Edição

Seção

Etnográficas Especial

Como Citar

Silva, J. C. A., & Múscari, M. . (2016). Festividades combativas: etnografia dos eventos Marcha para Jesus e Parada do Orgulho LGBT na cidade de São Paulo. Ponto Urbe, 19, 1-5. https://doi.org/10.11606/tst3pd26