Esse banheiro tem cheiro de que? uma análise do “rito de caça” em um banheiro coletivo de Curitiba

Autores

  • Fabio José Martim

DOI:

https://doi.org/10.11606/gewgst70

Resumo

Quando falamos em espaço público, logo nos deparamos com uma questão: a quem pertence tal espaço e que tipo de padrão normativo pode ser esperado? Essas indagações prevalecem no tempo e como uma forma de incluir esses lugares denominados como "de todos" em uma nova perspectiva, demonstro nesse artigo que o espaço público pode sim fugir das regras heteronormativas que, de uma forma culturalmente concebida, impõem a todos os espaços uma forma de exclusão do homoerotismo.

Biografia do Autor

  • Fabio José Martim

    Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná UFPR

Referências

AUSTIN, J. L. 1990 [1966]. Quando dizer e fazer: Palavras e ação. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

BENITEZ, María Elvira Días. 2007. “Dark Room aqui: um ritual de escuridão e silêncio”. Cadernos de campo, São Paulo, n.16, p. 93-112.

DOI : 10.11606/issn.2316-9133.v16i16p93-112

FOUCAULT, Michel; ALBUQUERQUE, Maria Thereza da Costa; ALBUQUERQUE, J. A. Guilhon. 1984. História da sexualidade I: vontade de saber. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ: Edições Graal.

GARBER, Marjorie; CALADO, Alves. 1997. Vice-versa: e o erotismo na vida cotidiana. Rio de Janeiro, RJ: Record.

PAIVA, Maria Arair Pinto. 2000. Espaço público e representação política. Rio de Janeiro: EDUFF - (Editora da Universidade Federal Fluminense).

TURNER, Victor Witter. 1974. O processo ritual; estrutura e antiestrutura. Petrópolis, RJ: Editora Vozes Ltda.

Downloads

Publicado

2014-07-30

Edição

Seção

Etnográficas

Como Citar

Martim, F. J. . (2014). Esse banheiro tem cheiro de que? uma análise do “rito de caça” em um banheiro coletivo de Curitiba. Ponto Urbe, 14, 1-10. https://doi.org/10.11606/gewgst70