Eles ficaram de cara que a gente ia pra praça ler : usos políticos da Praça do Esplanada pelo coletivo Perifala! na Vila Irmã Dulce (Teresina, PI)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/arwtx838

Palavras-chave:

Teresina, Periferia, Identificações, Desracialização, Universidade, Direito à Cidade

Resumo

Baseada em pesquisa etnográfica, analiso atividades desempenhadas pelo grupo de estudos e formação política Perifala! (Peri), atuante principalmente na região da grande Vila Irmã Dulce e na Praça do Esplanada, em Teresina. Objetivo relacionar essas atividades com sua luta pelo direito à cidade. Tomo como ponto de partida a noção de que o coletivo negocia sentidos de cidade e revolução urbana nas suas práticas sociais e inventivas, de ocupação e uso político da Praça do Esplanada, e que essas são executadas do seu lugar enquanto sujeito coletivo da periferia da cidade, da sociedade capitalista e do ambiente acadêmico. Assim, proponho analisar como o Perifala! tensiona as narrativas hegemônicas do periferizado, de ocupações urbanas e de espaços públicos em suas práticas sociais e discursivas que enunciam expressões como desracialização da sociedade e de quando assevera que sujeitos das periferias são também sujeitos políticos.

Biografia do Autor

  • Lorrana Santos Lima, Universidade Estadual de Campinas

    Doutoranda em Antropologia Social pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas. Cidade: Campinas. Estado: São Paulo. País: Brasil.

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Publicado

2024-07-24

Como Citar

Lima, L. S. (2024). Eles ficaram de cara que a gente ia pra praça ler : usos políticos da Praça do Esplanada pelo coletivo Perifala! na Vila Irmã Dulce (Teresina, PI). Ponto Urbe, 32(1), e227153. https://doi.org/10.11606/arwtx838