Authoritarian spaces: the railroad Noroeste do Brasil and the empire's bureaucracy

Authors

  • Claudio Amaral Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. Bauru (SP)
  • Bruno Mancini Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. Bauru (SP)
  • Wilson Barbosa Alves Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. Bauru (SP)
  • Pedro Hungria Cabral Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. Bauru (SP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v22i38p140-156

Keywords:

Administration. Frederick Taylor´s Theory. Northwestern Brazillian Railroad. Brazillian Empire. Bureaucracy.

Abstract

This essay deals with the Strength of Authority in the Brazilian Public Administration. It discusses the administrative structure and draws attention to the influence of The Principles of Scientific Administration by Frederick Taylor used at the Northwestern Brazillian Railroad, as regards the the distribution of office space and right of speech. As legatees of the authoritarian administration brought over by the Portuguese Royal Family, we were already quite familiar with a bureaucratic model. The organogram and fluxogram tools of social production have always taken for granted the division of work associated to practices of control and close inspection.The gap between those who order, and those who must obey, has always been the main feature of the duties allocation practice. Even when Taylorism was later replaced by other so called “democratic theories”, such as the Theory of Human Relations , the aim has always been that of intensifying the exploitation of the labourers by destituting them of their power. The practice of administrative organizations following organograms has set apart and and helped increase the gap between those who were in command and those who were there to obey unquestioningly, and unknowingly.Fluxograms were very effective tools when it came to installing the power of those who must detain the information and those who must needs remain uninformed. Any form of approximation between the two groups was made virtually impossible.This authoritarian managerial model still persists and pervades through the Brazilian Public Administration.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Claudio Amaral, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. Bauru (SP)

    Arquiteto Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC. Doutor e Mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Pós-doutorado pela
    Ruskin Library and Research Centre, Universidade de Lancaster, Reino Unido, bolsa Fapesp. Atualmente e professor na Faculdade de Arquitetura, Artes e  Comunicação da Unesp.
    Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
    Avenida Luiz Edmundo Carrijo Coube, 14-01
    17033-360 - Bauru, SP, Brasil
    (11) 3082-6971

  • Bruno Mancini, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. Bauru (SP)

    Arquiteto, aluno da Pós Graduação da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp.

  • Wilson Barbosa Alves, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. Bauru (SP)

    Designer, aluno da Pós Graduação da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP

  • Pedro Hungria Cabral, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. Bauru (SP)

    Aluno da graduação da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp.

References

AMARAL, C. S. Escritório, o espaço da produção administrativa em São Paulo. São Paulo: Hedra e Editora da Cidade, 2011.

BAER, W. A industrialização e o desenvolvimento econômico no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1975.

BARAN, B.; Office automation and woman work, the technological transformation of the Insurance Industry. In: CASTELLS, M. High technology space and society. Berverly Hills: Sage, 1985. BAUSBAUM L., História sincera da República. São Paulo: edt. Alfa Omega, 1976.

BAZIN, G. História da história da arte. São Paulo: Martins Fontes, s/d.

BRAVERMANN, H.; Trabalho e capital monopolista – A degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.

CAMPOS, E. , Sociologia da burocracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

CARVALHO M. J., A Construção da Ordem, a elite política Imperial. Brasília: edt. Universidade de Brasília, 1980.

CHAUI, M., Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1997.

COSTA, V. E., Da Monarquia à República, momentos decisivos. São Paulo: edt. Ciencias Humanas, 1979.

CHAFEC, A.; Practical business manual. New York: McGraw-Hill, 1938.

CROZIER, M. , A sociedade bloqueada. Brasília: Universidade de Brasília, 1981.

DIDEROT, D. Da interpretação da Natureza. São Paulo: Iluminuras, 1989.

DIDEROT, D. Pensamientos sueltos sobre la pintura. Madrid: Editorial Tecnos, 1988.

ETZIONE, A. As organizações modernas. São Paulo: Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1984.

FASNACHT, H. How to use business machines. New York: McGraw Hill, 1962.

FAUNCE, F. The practical manual for office workers. New York, London: McGraw Hill, 1945.

FOUCAULT M. Discipline and punish the birth of prison. Londres: Clays Ltd. 1977.

FREIRE, N. Teoria e prática da mecanografia. São Paulo: Atlas, 1961.

FOLSCHEID, D.; WUNENBURGER J. J.; Metodologia Filosófica. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

GAMA, R. A tecnologia e o trabalho na história. São Paulo: Nobel, 1986.

GORZ, A. Divisão social do trabalho, ciência, técnica e modo de produção capitalista. Lisboa: Escorpião, 1974.

GAMA, R. A Tecnologia e o Trabalho na História. São Paulo: Nobel Edusp, 1986. GRENZ, S., J. Pós-Modernismo, um guia para entender a Filosofia de nosso tempo. São Paulo: Vida Nova, 2008.

GUERRA, C. Fordismo, sua crise e o caso brasileiro. In: Cadernos Cesit. Campinas: Unicamp, 1993.

HOBSBAWN E. A Era das Revoluções, 1789 – 1848. São Paulo: Paz e Terra, 2014.

HOBSBAWN, E. A era do capital (1848-1875). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.

KRAUZ, R. O poder das organizações. São Paulo: Nobel, 1988. LEFFINGWELL, H. Textbook of office manegement. New York: McGraw Hill, 1950.

LYNCH, C. E. C. Da monarquia à oligarquia. São Paulo: Alameda, 2014. MACEDO, H. Manual de classificação e arquivamento de papéis e documentos comerciais e civis. São Paulo: Melhoramentos, 1931.

MacGREGOR. O Lado humano da empresa. São Paulo: Martins Fontes, 1980.

MARX, C. O capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. v. 1-11.

MATTOS, A. A organização de escritórios. São Paulo: 1943.

NEUNER, J. Office administration. New York: McGraw Hill, 1954.

QUIRINO, J. A conquista do espaço: trabalho e utopia nos escritórios de São Paulo. 1985. 316p. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1985.

RAGO, M.L.; MOREIRA, E.F.P. O que é o Taylorismo. São Paulo: Brasiliense, 1984.

RAMOS, G. Uma introdução ao histórico da organização racional do trabalho. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1950.

RELATÓRIOS ANUAIS DA ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRASIL – EFNOB (1906 a 1957).

SALERNO, M. Flexibilidade, organização e trabalho operativo: elementos para análise da produção na indústria. 1991. Tese (Doutorado em Engenharia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1991.

SEGNINI, L.R.P. Ferrovia e Ferroviários. São Paulo: Cortez, 1982.

SCHUMPETER, J. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.

STRICKER, H. Toward simplified office procedure. New York: McGraw Hill, 1943.

TAYLOR, F. Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas, 1995.

Published

2015-12-18

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Amaral, C., Mancini, B., Alves, W. B., & Cabral, P. H. (2015). Authoritarian spaces: the railroad Noroeste do Brasil and the empire’s bureaucracy. Pós. Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Arquitetura E Urbanismo Da FAUUSP, 22(38), 140-156. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v22i38p140-156