Entre conceitos e a prática: construindo identidades e lugares metropolitanos no processo de planejamento na região metropolitana de Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v25i46p86-101Palavras-chave:
Planejamento Territorial Regional, Áreas Metropolitanas, Cidadania, Identidade, LugarResumo
O planejamento da Região Metropolitana de Belo Horizonte que teve início no final da década de 1970 vem passando por um importante processo de transformação: após um período de hiato na década de 1990, o projeto metropolitano foi retomado junto à Universidade, buscando superar a experiência de bases tecnocráticas do período militar e assumir cada vez mais uma base participativa. Esse novo modelo de gestão metropolitana é pautado pela ideia de que é o processo de planejamento(talvez mais do que os planos finais) que permite a gestão democrática do território da metrópole. Para isso, a UFMG, na elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da RMBH, apoia-se na criação de umaidentidade metropolitana e no reconhecimento de lugares metropolitanos nos quais o cidadão metropolitano pode compartilhar um cotidiano dotado de regras construídas e compartilhadas localmente. O objetivo deste artigo é discutir um pouco mais esses conceitos que são referências importantes ao atual processo de planejamento metropolitano a partir das experiências práticas que dele se desdobraram, no intuito de ampliar o debate sobre as possibilidades e as limitações de cada um deles.
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