Preservação do patrimônio urbano por termografia passiva: estudo em fachadas de cerâmica em Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2023.185927Palabras clave:
Exposições nacionais, Fascismo, Estado novo, PolíticaResumen
Belo Horizonte é uma cidade com expressivo número de fachadas revestidas em cerâmica devido à forte influência europeia e americana, o que torna a cidade um importante patrimônio urbano. No entanto, esse patrimônio é constantemente ameaçado pelo surgimento de patologias ao longo da sua vida útil. As mais comuns são a perda de aderência e as infiltrações. Para identificar tais patologias, são utilizadas técnicas destrutivas que danificam a fachada. Uma técnica não destrutiva capaz de detectar defeitos em grandes áreas seria a termografia infravermelha, que capta a radiação térmica emitida pelas superfícies dos materiais. Neste artigo, utilizou-se a termografia passiva para inspecionar fachadas submetidas à insolação direta em diferentes horários. Um modelo experimental foi construído para controle e cinco fachadas com idades diferentes foram avaliadas. Os dados indicam que a termografia permite distinguir descolamentos pontuais e/ou generalizados. Foi possível identificar a umidade, a presença de isolamento térmico, assim como a influência das cores e do tipo de material. Também se verificou a interferência de condições ambientais (horário de medição e nebulosidade) nos dados coletados.
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