Vivienda de iniciativa pública en Luanda y Maputo: modelos de invervención y los impactos socioterritoriales en el nuevo milenio

Autores/as

  • Vanessa de Pacheco Melo Universidade de Lisboa. Polo Universitário do Alto da Ajuda
  • Sílvia Leiria Viegas Universidade de Lisboa. Polo Universitário do Alto da Ajuda

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v21i36p124-140

Palabras clave:

Vivienda. Políticas públicas. “Derecho a la ciudad”. Condominio en altura. Luanda. Maputo.

Resumen

A principios del nuevo milenio, en pleno contexto global neoliberal, Luanda y Maputo asisten a la consolidación de diferentes paradigmas de intervención urbana, asociados a determinados modelos habitacionales de iniciativa pública, sobresaliendo los condominios en altura y la vivienda de planta baja de crecimiento extensivo. Teniendo en cuenta las especificidades contextuales de estas dos capitales lusófonas y sus grandes desigualdades socioterritoriales, recurrimos al concepto de «derecho a la ciudad» para, a través del análisis de cuatro casos de estudio, reflexionar sobre la adecuación de las soluciones adoptadas en el ámbito de estos dos modelos habitacionales, para la reducción de esas desigualdades, referente a: las condiciones de habitabilidad, el acceso a los beneficios de la urbanización y la participación y apropiación de una vida urbana transformada. En ese contexto, se concluye que existe un desequilibrio entre la inversión estatal y las necesidades reales de la mayoría de la población, generalmente de bajos recursos, lo que limita el «derecho a la ciudad» en lo que se refiere al acceso a las condiciones de habitabilidad y a los beneficios de la urbanización. Esta limitación se verifica tanto en los condominios en altura, direccionados a una población de media y alta renta, como en los de vivienda de planta baja de crecimiento extensivo, más adaptada a las clases de menores recursos y donde la apropiación es posible en ambos contextos. Ninguno de los casos engloba todos los derechos contemplados por el “derecho a la ciudad”, pero Maputo muestra un panorama más favorable, en parte debido a una mayor abertura a la descentralización y participación popular en la toma de decisiones y en el compartir responsabilidades.

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Biografía del autor/a

  • Vanessa de Pacheco Melo, Universidade de Lisboa. Polo Universitário do Alto da Ajuda

    Arquiteta e doutoranda pela Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (Faul), Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (Ciaud) grupo de estudos
    socioterritoriais urbanos e de acção local (Gestual)


  • Sílvia Leiria Viegas, Universidade de Lisboa. Polo Universitário do Alto da Ajuda

    Arquiteta e doutoranda pela Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (Faul),
    Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (Ciaud) grupo de estudos socioterritoriais urbanos e de acção local (Gestual) Rua Sá Nogueira - Polo Universitário do Alto da Ajuda

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Publicado

2015-02-24

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Melo, V. de P., & Viegas, S. L. (2015). Vivienda de iniciativa pública en Luanda y Maputo: modelos de invervención y los impactos socioterritoriales en el nuevo milenio. Pós. Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Arquitetura E Urbanismo Da FAUUSP, 21(36), 124-140. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v21i36p124-140