Políticas culturais na sociedade em rede: cultura e tecnologia – iniciativas brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v0i5p59-74Palavras-chave:
globalização, desenvolvimento, Brasil, cultura, audiovisualResumo
Desde o fim da União Soviética, a geopolítica e a política externa dos países capitalistas vêm adquirindo novos eixos e representações; a economia internacional o desenvolvimento tecnológico e o surgimento de novos atores tiveram por consequência a flexibilização da agenda internacional, pois os Estados passaram a reconhecer a relevância de novos temas e a necessidade de se pensar em alternativas para a superação dos desafios políticos e econômicos relacionados à globalização. Deste modo, os estudos culturais tornam-se mais uma fonte de ferramentas para o estudo das Relações Internacionais, especialmente para a compreensão das novas formas adotadas pelos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos para a inserção no sistema internacional, e uma dessas alternativas é a economia da cultura (criativa).Os grandes conglomerados da indústria cultural podem levar à desarticulação da produção cultural em países nos quais não há incentivos suficientes para esse setor; nesse contexto, iniciativas que prezem pela preservação cultural e pela interação entre as diferentes identidades têm sido consideradas estratégicas para que o desenvolvimento tecnológico e a própria economia internacional também possam trazer benefícios tanto econômicos quanto políticos aos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Partindo-se dos princípios construtivistas, pelos quais as ações políticas e econômicas são consideradas também práticas culturais, o presente artigo tratará das influências da globalização nas identidades e de uma das principais políticas culturais do Brasil, o programa Cultura Viva, e a articulação entre tecnologia e diversidade cultural, neste caso o audiovisual em comunidades indígenas nacionais.
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