Lugares de memória das ditaduras civis-militares latino-americanas, arquitetura e inscrições de sentido
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2020.170383Palavras-chave:
Lugares de Memória, Ditaduras Civis-Militares, Justiça de Transição, Arquitetura, PatrimônioResumo
O objetivo do presente trabalho é analisar, em perspectiva comparada, três lugares de memória latino-americanos, criados no âmbito de medidas de Justiça de Transição, para construção crítica da memória traumática pós-ditaduras civis-militares. São eles: o Espacio Memoria y Derechos Humanos (Ex-ESMA - Escuela de Mecánica de la Armada) em Buenos Aires, Argentina; o Memorial da Resistência de São Paulo, Brasil e o Museo de la Memoria y los Derechos Humanos, situado em Santiago, Chile. A análise comparativa dos elementos históricos e arquitetônicos, bem como dos projetos de memorialização, permitiu concluir, preliminarmente, a presença de formas distintas de inscrições de sentido por parte da sociedade e trajetórias diferentes de preservação, consoante aos limites e às conjunturas internas de cada país.
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