Mulheres indígenas mexicanas desafiando as fronteiras interlegais e barreiras sócio-jurídicas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.23.213203Palavras-chave:
Lei indígena do Estado de Oaxaca, Autonomía condicionada, Fronteiras interlegais, Povos indígenas, Mulheres indígenasResumo
O artigo estuda o silenciamento das mulheres indígenas entre os anos 1990 a 2000, durante a constituição do Sistema Normativo Indígena no Estado de Oaxaca (México). A partir de uma perspectiva da histórica política, foram utilizadas entrevistas com feministas liberais e documentos jurídicos. O objetivo é explicar a emergência das fronteiras interlegais e a experiência de reconhecer as mulheres indígenas como agentes de antagonismo para imaginar e construir a realidade no momento da definição do Estado pluricultural neoliberal. A partir del silenciamento das mulheres indígenas sobre o discurso das leis indígenas, revela-se como se forçou a construção de autonomias condicionadas através de obstáculos sociojurídicos para a gestão e administração de dois regimes de autoridade soberana. O texto conclui demonstrando os desafios das mulheres indígenas em Oaxaca com relação às fronteiras interlegais, dado o caráter tradicional de controle e condicionamento dos novos paradigmas coloniais sustentados na cultura da autoridade do direito sobre a autonomia do corpo territorial.
Downloads
Referências
ANAYA, Muñoz Alejandro. Autonomía indígena, gobernabilidad y legitimidad en México. La legalización de los usos y costumbres. México. DF: Universidad Iberoamericana. 2006.
BORÓN, Atilio. Socialismo siglo XXI. ¿Hay vida después del neoliberalismo? Buenos Aires: Luxemburg. 1997.
DALTON, Margarita. Democracia e Igualdad en conflicto. Las presidentas municipales en Oaxaca. México: Tribunal Electoral del Poder Judicial de la Federación-CIESAS. 2012.
DE LA PEÑA, Guillermo. La ciudadanía étnica y la construcción de los indios en el México contemporáneo. Revista Internacional de Filosofía Política, n. 6, p. 116-140, 1995. Disponible en: http://e-spacio.uned.es/fez/eserv/bibliuned:filopoli-1995-6-3D5E32C1-AF7C-F8A8-0F8C-9B7122B9205D/ciudadania_etnica.pdf. Consultado en: 7 dic. 2023.
DÍAZ-POLANCO, Héctor. Elogio de la diversidad: Globalización, multiculturalismo y etnofagía. México: Siglo XXI. 2006.
HARVEY, David, Breve historia del neoliberalismo, Akal (Cuestiones de Antagonismo), Madrid, 2007.
HERNÁNDEZ, Jorge. Dilemas en la construcción de las ciudadanías diferenciadas en un espacio multicultural. El caso de Oaxaca. In: HERNÁNDEZ, Jorge (Ed.) Ciudadanías diferenciadas en un estado multicultural. Los usos y costumbres Madrid: Siglo XXI. p. 35-86, 2007.
HERNÁNDEZ, Rosalva Aída. Retos y posibilidades de los peritajes antropológicos: reflexiones desde la experiencia mexicana. Abya-Yala: Revista sobre Acesso à Justiça e Direitos nas Américas, v. 2, n. 2, p. 57-85, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.26512/abyayala.v2i2.13070.
KYMLICKA, Will. Ciudadanía Multicultural. España: Paidós, 2006.
LEYVA, S. Xóchitl, ¿Antropología de la ciudadanía?... étnica. En construcción desde América Latina. Liminar. Estudios Sociales y Humanísticos, v. 5, n.1. p. 35-59, ene.-jun. 2007. DOI: https://doi.org/10.29043/liminar.v5i1.235.
LÓPEZ Y RIVAS, Gilberto. Las autonomías de los pueblos indios en México, ponencia para el Encuentro “Autonomía Multicultural en América Latina”, Lateinamerika-Institut, Viena Austria, 2004. (Disponible en CD).
MACLEOD, Morna. Apropiaciones y silencios significativos: Ciudadanía, derechos y mujeres indígenas. In: CEJAS, Mónica; LAU, Ana (Coords.) Encrucijada de Género y Ciudadanía. Sujetos políticos, derechos, gobierno, nación y acción política. México: Editorial Ítaca, UAM – Xochimilco. 2011. p. 131-166.
MARTÍNEZ LUNA, Jaime. Eso que llaman comunalidad. Oaxaca, México: Colección Diálogos. 2009.
MÉXICO. Constitución Mexicana de los Estados Unidos, de 29 jul. 2020. Disponible en: https://www.stps.gob.mx/bp/secciones/dgsst/normatividad/1.pdf. Consultado en: 20 feb. 2021.
MOLLER Okin, S. Is Multiculturalism Bad for Women? New Jersey: Princeton University Press. 1999. Disponible en: http://www.jstor.org/stable/j.ctt7sxzs. Consultado en: 7 dic. 2023.
OAXACA. Constitución Política del Estado Libre y Soberano de Oaxaca, de 3 octubre 2020. Disponible en: https://www.ieepco.org.mx/archivos/documentos/2020/11.%20Constituci%C3%B3n%20Pol%C3%ADtica%20del%20Estado%20Libre%20y%20Soberano%20de%20Oaxaca.pdf. Consultado en: 25 oct. 2020.
OAXACA. Ley de Derechos de los Pueblos y Comunidades Indígenas del Estado de Oaxaca, de 19 jun. 1998. Disponible en: https://www.cndh.org.mx/sites/default/files/doc/Programas/Indigenas/OtrasNormas/Estatal/Oaxaca/Ley_DPCIOax.pdf . Consultado en: 29 feb. 2020.
OAXACA. Código de Instituciones Políticas y Procedimientos Electorales de Oaxaca (CIPPEO), de 24 abril 2017. Disponible en: https://www.ieepco.org.mx/biblioteca_digital/legislacion/cippeo.pdf. Consultado en: 1 mar. 2010
PICQ, Manuela L. Vernacular Sovereignties: Indigenous Women Challenging World Politics. USA: University of Arizona Press. 2018. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctt20krzcq.
RECONDO, David. La política del gatopardo. Multiculturalismo y democracia en Oaxaca. México: La Casa Chata. 2007.
SOUSA SANTOS, Boaventura de. Una cartografía simbólica de las representaciones sociales. Prolegómenos a una concepción posmoderna del derecho. Nueva Sociedad. n. 116. p. 18-38. nov.-dic. 1991. Disponible en: https://www.boaventuradesousasantos.pt/media/pdfs/Cartografia_simbolica_NuevaSociedad.PDF. Consultado en: 7 dic. 2023.
TAYLOR, Charles. El multiculturalismo y “La política del reconocimiento”. México: FCE, 2009
URBIETA HERNÁNDEZ, Roque. De nouvelles hégémonies autochtones dans l’État pluriculturel de Oaxaca (Mexique): identité flexible, ventriloquie féministe et citoyennetés multiples. Canadian Journal of Latin American and Caribbean Studies/Revue canadienne des études latino-américaines et caraïbes, 2020, v.. 45, n. 3, p. 297-317. DOI: https://doi.org/10.1080/08263663.2020.1769454
URBIETA HERNÁNDEZ, Roque. Movimientos dentro y en movimientos indígenas. Notas para una etnografía feminista de ciudadanías múltiples en conflicto y negociación. Iberoforum. Revista de Ciencias Sociales, v. 13, n. 26, p. 49-71, 2018. Disponible en: https://iberoforum.ibero.mx/index.php/iberoforum/article/view/179. Consultado en: 7 dic. 2023.
URBIETA HERNÁNDEZ, Roque. El peuple etnofeminista. Movimientos etnopopulistas, mujeres indígenas y violencia política en América Latina (1934-1990). CONfines. Revista de Ciencia Política y Relaciones Internacionales, 2023, Núm. 37, p. 81-101. DOI: https://doi.org/10.46530/cf.vi37/cnfns.n37.p81-101.
VALLADARES DE LA CRUZ, Laura. R. Multiculturalismo, derechos humanos y pueblos indígenas. Los derechos humanos de las mujeres indígenas: de la aldea local a los foros internacionales. Alteridades. v. 18, n. 35, 2008. DOI: https://doi.org/10.24275/uam/izt/dcsh/alteridades.
VAN DIJK Teun A. Discurso y poder. Barcelona: Edit. Gedisa. 2009.
VÁZQUEZ, Maria Cristina. El nombramiento: las elecciones por usos y costumbres en Oaxaca. Oaxaca: IEEO. 2000.
VÁZQUEZ GARCÍA. Verónica. Usos y Costumbres y ciudadanía femenina. Hablan las presidentas municipales de Oaxaca. 1996-2010. México: Colegio de Postgrado. 2011. Disponible en: http://biblioteca.diputados.gob.mx/janium/bv/ce/scpd/LXI/uso_cost_fem.pdf. Consultado en: 7 dic. 2023.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Roque URBIETA Hernández

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A BJLAS adota a política de Acesso Livre (Libre Open Access), sob o acordo padrão Creative Commons (CC BY-NC 4.0). O acordo prevê que:
- A submissão de texto autoriza sua publicação e implica compromisso de que o mesmo material não esteja sendo submetido a outro periódico. O original é considerado definitivo;
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0).
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com necessário reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais, repositórios específicos, ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- O detentor dos direitos autorais da revista, exceto os já acordados no acordo sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), é o Programa de Pós-graduação Integração da América Latina.
É permitida a cópia, reprodução e distribuição de textos, imagens, dados e demais arquivos, no todo ou em parte, em qualquer formato ou meio, desde que sejam observadas as regras da licença Creative Commons (CC BY-NC 4.0):
- O uso do material copiado e ou reproduzido no todo ou em partes deve se destinar apenas a fins educacionais, de pesquisa, uso pessoal ou outros usos não comerciais. Reproduções para fins comerciais são proibidas;
- O material pode ser copiado e redistribuído em qualquer suporte ou formato;
- A reprodução deverá ser acompanhada da citação da fonte na integra incluindo o(s) nome(s) do(s) aturoes(s), no seguinte formato: Fonte: Revista Cadernos Prolam/USP. Brazilian Journal of Latin American Studies;
- Os nomes e endereços informados na revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.