Modelagem com Sistemas Adaptativos Complexos para Relações Internacionais no Contexto da América Latina - Caso da Argentina
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2025.243562Palavras-chave:
América Latina, Argentina, Auto-organização, Sistemas Adaptativos Complexo, Relações InternacionaisResumo
Depois da “onda rosa” de governos progressistas na América Latina no início do século XXI, seguiu-se uma onda de governos conservadores entre 2010 e 2020, e, novamente, outra onda de governos progressistas chegou ao México (Andrés López Obrador), à Argentina (Alberto Fernández), ao Chile (Gabriel Boric), à Colômbia (Gustavo Petro), ao Brasil (Luiz Inácio Lula da Silva) e à Bolívia (Luis Arce), evidenciando um cenário político imprevisível no longo prazo. Como modelar o emaranhado de Relações Internacionais nessa região caracterizada por elites nacionais insipientes, incapazes de implementar um projeto duradouro de nação autônoma? Este artigo defende a tese de que a teoria dos Sistemas Adaptativos Complexos pode ser empregada como um modelo epistemológico adequado para fornecer conceitos explicativos, além de um arcabouço matemático para a criação de modelos computacionais de simulação. Finalmente, é apresentado um estudo de caso sobre a guinada para a direita na Argentina do governo Milei para ilustrar a dinâmica de políticas internas e externas na América Latina, assim como as dificuldades de modelagem que essa instabilidade política e econômica acarreta.
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