Permitidos en Washington D.C.
Organizaciones Indígenas Bolivianas en la Comisión Interamericana de Derechos Humanos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2021.190757Palabras clave:
Bolivia, Comisión Interamericana de Derechos Humanos, TIPNIS, Política indígena, AmazonasResumen
Este trabajo analiza las relaciones políticas que se establecen entre el Estado Plurinacional de Bolivia y diferentes segmentos del movimiento indígena boliviano. El objeto de estudio es una Audiencia Pública celebrada durante el 147 Período Ordinario de Sesiones de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH), en Washington D.C. En la ocasión, algunos líderes indígenas del Territorio Indígena y del Parque Nacional Isiboro Sécure (TIPNIS) denunciaron al Estado boliviano por violar sus derechos, mientras que otros, también indígenas, se sentaron a la mesa del Estado Plurinacional, reafirmando que formaban parte de él. El artículo organiza informaciones sobre la audiencia y sobre la presencia de líderes del TIPNIS en la CIDH. El análisis toma como referencia trabajos etnográficos previos sobre el TIPNIS y dialoga con la tesis del “indio permitido”. Al final, la pluripolítica es presentada como efecto colateral del Estado Plurinacional, explicando la incompatibilidad entre la supervivencia de estrategias como el “indio permitido” y la expansión de la capacidad de transformación del Estado boliviano.
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