“Contra el canon” de Andrea Giunta: una narrativa sobre la historia del arte para un mundo sin centro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2022.196254Palabras clave:
Arte latinoamericano, Vanguardia, Periferia, Historia del Arte Latinoamericano, DecolonialidadResumen
La defensa de las vanguardias latinoamericanas de las décadas de 1940 y 1950 como simultáneas a los cánones europeos es el principal aporte de Andrea Giunta en el libro Contra el Canon. Arte contemporáneo en un mundo sin centro, lanzado en 2020 en Argentina. La autora va más allá, afirmando que admitir las vanguardias artísticas latinoamericanas como simultáneas a las europeas nos permite centrarnos en lo específico de cada movimiento latinoamericano. Esta forma de pensar sobre las vanguardias latinoamericanas favorece la percepción de las especificidades de estos fenómenos artísticos, como el nombre con que los artistas latinoamericanos designaron a sus producciones, en lugar de usar terminología creada en Europa. El modelo analítico propuesto por Giunta deja de concebir las vanguardias latinoamericanas como periféricas o derivadas de las europeas y elimina así la jerarquía que convencionalmente se impusieron al proceso de análisis basado en el binomio centro y periferia. La autora establece sus análisis de la historiografía del arte a partir de la interdisciplinariedad que fusiona conocimientos de historia, sociología, política, además de conocimientos específicos de los lenguajes artísticos.
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