Flora Tristán y la justicia patriarcal: la insurgencia de “Peregrinaciones de una paria”
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2023.204751Palabras clave:
Flora Tristán, Justicia Patriarcal, GéneroResumen
Flora Tristán escribió Peregrinaciones de una paria entre 1833-1834. El libro es un relato de su viaje por Perú, en busca del reconocimiento de su familia paterna. El propósito de esta reseña es mostrar la actualidad y la insurgencia del pensamiento de Flora Tristán. Destacamos, entre estas rebeliones, su trascendencia cronológica al tiempo vivido y los elementos fundantes de una crítica feminista al sistema de justicia patriarcal. Es desde su experiencia conyugal (desde el intento de poner fin a esta experiencia) que Flora explora las determinaciones patriarcales que se entrecruzan con el sistema de justicia. Devela, a partir de ahí, la relación de dominación e imposición del matrimonio, así como la determinación del “rol femenino” dentro de la familia. Al traer a colación la persecución de los hombres sobre las mujeres sancionada por el Estado, Flora afirma la relevancia de su obra después de 188 años de su primera publicación. Su insurgencia reside no sólo en el tratamiento analítico que se le da al borramiento de los fundamentos filosóficos del derecho a la libertad de las mujeres, sino en su astuta aprehensión de la relación de la dominación masculina con la formulación jurídica del derecho a la propiedad privada burguesa. Flora inaugura como principio revolucionario que lo privado, además de público, es político. Se destaca la relevancia contemporánea de su obra para América Latina y el Caribe, especialmente en términos del pensamiento feminista en esa región.
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Referencias
FERRERO, Guglielmo; LOMBROSO, Cesare. A mulher delinquente. Tradução: Antonio Fontoura, Editora Antonio Fontoura: Curitiba, 2017 [1893]
TRISTAN, Flora. Peregrinaciones de una paria. Trad. Francesca Denegri. Lima, Perú: Fondo Editorial UNMSM, 2006 [1938]. 539 p.
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