América latina: la trampa para las clases reinantes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2023.205274Palabras clave:
Latinoamérica, Soberanía, Violencia, Personalismo, ProgresismoResumen
Este artículo se propone examinar algunas de las contradicciones sociales en las que se desenvuelven los gobiernos latinoamericanos actuales, en particular los progresistas. A partir de lo que entiende Michel Foucault por “soberanía” y mediante una metodología hipotético-deductiva, se afirma que la región latinoamericana, pese a la penetración capitalista generalizada, conserva rasgos arcaicos no sencillos de desterrar. Habida cuenta de un estado de crisis y de desnacionalización, bajo fuerte influencia estadounidense, ciertas “capas ideológicas y políticas”, no desligadas de las capas medias, podrían haberse visto llamadas a gestionarlo, pero sin cambiar estructuras de raíz, en un tipo de proceso que ya ha ocurrido antes en la historia. Desde este punto de vista, sigue siendo importante distinguir entre clase dirigente y “clase reinante”, y recordar que “progresismo”, a fin de cuentas, no es sinónimo de acceso de los sectores populares al poder, sobre todo en sociedades polarizadas.
Resumo: Este artigo pretende examinar algumas das contradições sociais nas quais operam os atuais governos latino-americanos, particularmente os progressistas. Partindo do que Michel Foucault entende por “soberania” e por meio de uma hipotética metodologia dedutiva, afirma-se que a região latino-americana, apesar da penetração capitalista generalizada, preserva traços arcaicos que não são fáceis de banir. Dado um estado de crise e desnacionalização, sob forte influência dos EUA, na crise, certas "camadas ideológicas e políticas", não desvinculadas das camadas médias, poderiam ter sido chamadas a geri-la, mas sem alterar as estruturas de raiz, de uma forma processo que já aconteceu antes na história. Desse ponto de vista, ainda é importante distinguir entre classe dominante e “classe reinante”, e lembrar que “progressismo”, afinal, não é sinônimo de acesso ao poder para os setores populares, especialmente em sociedades polarizadas .
Abstract: This article intends to examine some of the social contradictions in which current Latin American governments operate, particularly the progressive ones. Starting from what Michel Foucault understands by “sovereignty” and through a hypothetical deductive methodology, it is affirmed that the Latin American region, despite the generalized capitalist penetration, preserves archaic features that are not easy to banish. Given a state of crisis and denationalization, under strong US influence, in the crisis, certain "ideological and political layers", not detached from the middle layers, could have been called upon to manage it, but without changing root structures, in a kind of process that has happened before in history. From this point of view, it is still important to distinguish between the ruling class and the “class which reigns”, and to remember that “progressivism”, after all, is not synonymous with access to power for the popular sectors, especially in polarized societies.
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