Fotografía experimental: concepto, poética y estética de la agencia política en el arte latinoamericano
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2023.210557Palabras clave:
Fotografía experimental, Modernidad, Estética, Política, América LatinaResumen
La fotografía experimental de algunos artistas latinoamericanos muestra afinidad con la crítica que intelectuales del continente (MIGNOLO, 2010; QUIJANO, 1992; BAIO, 2022; MACHADO, 1984) han hecho a los efectos sociales, epistémicos y estéticos del pensamiento moderno europeo. Desde el siglo XIX, la fotografía y sus usos dominantes remiten a los valores de este pensamiento, como el tiempo lineal, la objetividad, el realismo y la verosimilitud. Las prácticas experimentales, llevadas a cabo desde el siglo XIX, representan un contrapunto a estos valores, presentándose como una afrenta estética y conceptual a esta agenda epistemológica. Sin una cronología ordenada y caracterizadas por metodologías y estéticas diferentes, han sido conceptualizadas con mayor énfasis a partir de la década de 2000 por autores como Fernandes Junior (2002), Lenot (2017) y Chiarelli (2006). A partir de investigaciones recientes Wanderlei (2021, 2022) y Cruz y Wanderlei (2023), presentamos la hipótesis de que en el contexto latinoamericano algunas obras experimentales pueden tener una connotación política, al criticar las consecuencias históricas de la Modernidad europea occidental, lo que veremos al analizar los proyectos Atlântico Vermelho (2017), de Rosana Paulino, y Rumiantes (2022), de Manuel Limay Incil.
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Referencias
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