A dor forasteira e o belo passageiro: perspectivas nietzschiana e freudiana

Autores

  • Maria Isabel de Andrade Fortes Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Departamento de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564D20140032

Resumo

;O artigo desenvolve a ideia de que a experiência do Belo inclui necessariamente a dimensão da dor, a partir das obras de Freud e de Nietzsche. No primeiro autor, investigam-se a dor da antecipação do luto em face da transitoriedade da beleza, a importância do conceito de sublimação e a análise sobre a experiência perturbadora de Freud diante da estátua de Moisés, de Michelangelo. No segundo, apresentam-se as principais ideias do livro;O Nascimento da tragédia; para demonstrar como a arte possui o poder de transformar o vazio em vitalidade, pois o sublime desloca a náusea e o horror da existência em representações com as quais é possível viver. Por isso, defende--se que o trágico supõe uma estética próxima do feio e do dissonante, fazendo do Belo uma experiência que inclui as dimensões da dor e do horror.

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Publicado

2015-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A dor forasteira e o belo passageiro: perspectivas nietzschiana e freudiana. (2015). Psicologia USP, 26(2), 279-285. https://doi.org/10.1590/0103-6564D20140032