Expressão Facial Como Acesso à Consciência do Recém-Nascido

Autores

  • Niélsy Helena Puglia Bergamasco Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/psicousp.v8i2.107597

Palavras-chave:

Expressões faciais. Consciência. Recém-nascido. Percepção. Diferenças individuais.

Resumo

Este artigo propõe uma reflexão a respeito do uso de movimentos expressivos como indicadores de estados subjetivos no bebê recém-nascido, a partir de registros de reações a estímulos nociceptivos e a estímulos olfativos e gustativos. A análise dessas reações (choro e expressões faciais de agrado e desagrado) evidencia sintonia com o ambiente e variabilidade individual - duas condições implicadas no sentido de consciência como “awareness”- e exclui a possibilidade de uma interpretação desses movimentos como reações reflexas. Considerando-se o bebê como ser social e altamente comunicativo, estas evidências permitem admitir uma correspondência estreita entre movimentos expressivos e estados internos, um pressuposto comum às teorias de emoção.

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Publicado

1997-01-01

Edição

Seção

Métodos para o estudo da consciência

Como Citar

Expressão Facial Como Acesso à Consciência do Recém-Nascido. (1997). Psicologia USP, 8(2), 275-286. https://doi.org/10.1590/psicousp.v8i2.107597