Paradoxo da corporatividade: o motorista de ônibus como corpo coletivo

Autores

  • Jésio Zamboni Universidade Federal do Espírito Santo; Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional
  • Maria Elizabeth Barros de Barros Universidade Federal do Espírito Santo; Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420150027

Resumo

Ensaia-se, por uma crítica teórica, desenvolver o conceito de corporatividade para além do sentido representacional hegemônico de identificação profissional. Para tanto, opera na distinção entre corpo e organização do trabalho, promovendo uma intercessão entre clínica da atividade e esquizoanálise. Toma-se um paradoxo da atividade do motorista de ônibus urbano, oscilando entre políticas da amizade e políticas de controle, entre capital e improdutividade, enfim, entre desunião e cooperação, para desenvolver tal problemática pela situação concreta de trabalho. Afirma-se a crucialidade da sustentação dos paradoxos da atividade na constituição de corpos coletivos de trabalho.

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Publicado

2016-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Paradoxo da corporatividade: o motorista de ônibus como corpo coletivo . (2016). Psicologia USP, 27(2), 332-340. https://doi.org/10.1590/0103-656420150027