Psicologia, política pública para a população quilombola e racismo

Autores

  • Eliane Silvia Costa Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia; Departamento de Psicologia Social e do Trabalho
  • Ianni Regia Scarcelli Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia; Departamento de Psicologia Social e do Trabalho

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420130051

Resumo

Resumo Este artigo sintetiza parte da pesquisa de doutorado realizada em uma das primeiras comunidades negras rurais do estado de São Paulo a conquistar título de terras quilombolas, o quilombo Maria Rosa. Objetiva-se compreender se, para aquela comunidade, a política pública de titulação de terras opera como dispositivo contra o racismo. Para atingir os objetivos propostos, foram realizadas observações e entrevistas fundamentadas pelas formulações de Enrique Pichon-Rivière e de outros autores da psicologia social e da psicologia de processos grupais, como René Kaës. Como resultado, constatou-se que a política convoca os moradores do quilombo em questão a entrarem em contato com os efeitos do escravismo e do racismo. Todavia, ainda falta uma política articulada, entre os diferentes níveis governamentais e voltada para a temática racial, que lhes dê o devido apoio.

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Publicado

2016-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Psicologia, política pública para a população quilombola e racismo . (2016). Psicologia USP, 27(2), 357-366. https://doi.org/10.1590/0103-656420130051