(Co)memorar maio de 1968: o imaginário anarquista e a liderança negativa

Autores

  • Patrícia do Prado Ferreira Universidade de São Paulo-USP

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e190057

Palavras-chave:

liderança, coletividade, Maio de 1968, ciclo de lutas, psicanálise

Resumo

Em 2018, os “acontecimentos de Maio de 1968” co-memoraram cinquenta anos. No Brasil, comemorávamos os cinco anos de junho de 2013, uma parte do composto do “ciclo de lutas”. Esses dois momentos têm em comum, entre outras coisas, o fato de nos fazer pensá-los ainda hoje, pois, apesar de terem findado enquanto ato, eles continuam a existir em termos de afeto e efeito. Eles fazem parte de uma memória coletiva, de uma comemória, que permite que se participe junto em razão daquilo que deixaram no tempo depois. São significados, sentidos e restos que se manifestam no campo sócio-político e no campo de uma subjetividade coletiva. Neste trabalho, destaco dois elementos similares de tais eventos: o imaginário anarquista que os caracterizou e também a consolidação do que denomino de “liderança negativada”. A psicanálise serve como suporte teórico para as considerações, especialmente no que tange à questão do que se repete.

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Biografia do Autor

  • Patrícia do Prado Ferreira, Universidade de São Paulo-USP

    Universidade de São Paulo, Psicologia Clínica. São Paulo, SP, Brasil

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Publicado

2022-09-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

(Co)memorar maio de 1968: o imaginário anarquista e a liderança negativa. (2022). Psicologia USP, 31, e190057. https://doi.org/10.1590/0103-6564e190057