Diagnóstico de autismo no século XXI: evolução dos domínios nas categorizações nosológicas
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-6564e200027Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista, Diagnóstico, Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Classificação Internacional de DoençasResumo
Os critérios que subsidiaram o diagnóstico do autismo passaram por diversas mudanças ao longo dos anos, acompanhando os pressupostos conceituais hegemônicos no período. O objetivo deste estudo é analisar a evolução do diagnóstico do autismo no século XXI, a partir dos domínios e subdomínios em que se baseiam as categorizações nosológicas. Adicionalmente, são sinalizados instrumentos auxiliares utilizados e algumas tecnologias diagnósticas em desenvolvimento, além de modelos conceituais que tratam do perfil neuropsicológico. Trata-se de pesquisa documental, tendo como referência os manuais diagnósticos existentes no período. Os domínios de interação social, comunicação e padrão restrito e repetitivo de comportamento foram mantidos nos diferentes manuais diagnósticos abordados. Os subdomínios de interação social e comunicação foram reduzidos, enquanto o padrão restrito e repetitivo teve consolidação no DSM-5. Compreender a evolução dos critérios diagnósticos tende a promover o desenvolvimento da clínica, potencializando a antecipação do diagnóstico e as intervenções necessárias para um melhor prognóstico.
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