As intuições matemáticas primordiais
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-6564e200113Palavras-chave:
C. G. Jung, psicologia analítica, número, arquétipoResumo
Este artigo apresenta um estudo exploratório sobre os aspectos quantitativos e qualitativos do número na obra de Jung. Assim, foi efetuado levantamento de aspectos do número, desde os testes de associação de palavras até o conceito de sincronicidade. O artigo foi dividido em três partes: apresentação de aspectos quantitativos (tempo de reação no teste de associação de palavras e conceito de energia psíquica); apresentação de aspectos qualitativos (número como conteúdo psíquico, número como elemento organizador da psique, caráter numinoso do número, número como grandeza imprevisível entre mito e realidade, a relação do número com os eventos sincronísticos e o número como arquétipo da ordem que se tornou consciente); e apresentação das intuições matemáticas primordiais (a série infinita de números naturais e a ideia de continuum). Ao enfatizar os aspectos qualitativos, Jung aponta para a base arquetípica do número como fator de ordenação e de articulação entre psique e matéria.
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