Abandono de psicoterapia psicanalítica por adolescentes: uma revisão narrativa

Autores

  • Gabryellen Fraga Des Essarts Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Eduardo Brenner Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Gabriela Ffner Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Vera Regina Röhnelt Ramires Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e200176

Palavras-chave:

Adolescente, Psicoterapia psicanalítica, Abandono do tratamento

Resumo

Fenômeno frequente, embora pouco estudado, o abandono da psicoterapia por parte de adolescentes é preocupante, visto que uma expressiva parcela deles possui problemas de saúde mental. Nesse sentido, esta revisão narrativa tem como objetivo compreender por que os jovens abandonam a psicoterapia psicanalítica. Características dos adolescentes têm sido relacionadas ao abandono, como idade e gênero, e variáveis clínicas, como comportamento antissocial e delinquente, embora ainda não haja consenso. Atributos do processo terapêutico, como a qualidade da aliança terapêutica e variáveis do terapeuta, também estão associadas à manutenção ou não da psicoterapia. Concluiu-se que a literatura progrediu no entendimento dos motivos que levam os adolescentes a interromperem os tratamentos psicanalíticos, com ênfase para fatores clínicos e aspectos do processo terapêutico. No entanto, mais estudos são necessários para o avanço na compreensão e prevenção do fenômeno.

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Publicado

04/04/2023

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Abandono de psicoterapia psicanalítica por adolescentes: uma revisão narrativa. (2023). Psicologia USP, 33, e200176. https://doi.org/10.1590/0103-6564e200176