Physiology and SUS: Historicizing a latent alliance with the health
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-6564e230094Keywords:
History of psychology, Unified Health System, Health regime, Psychological practices, Health practicesAbstract
The alliance of Brazilian psychology with the Unified Health System stands out as one of the most prominent ones, especially when considered in its remote affinity with health. However, assuming this type of narrative risks losing sight of the singularities of this event. Thus, the scope of this study involves examining by a historical-conceptual sieve how this specific connection between psychology and health via SUS was established. For this, a certain historically consolidated and specialized literature that has served as a basis to forge this relation was delimited as investigative materiality. Thus, this articulation – traditionally advocated as organic – was tributary, among other things, to a complex process of interests and resizing, especially on the part of the psi field, which brings questions if this form-relation will actually lead to what psychologists so coveted.
Downloads
References
Almeida, R. A., & Malagris, L. E. N. (2011). A prática da psicologia da saúde. Revista da SBPH, 14(2), 183-202. Recuperado de https://shre.ink/QUvm
Almeida, N., Filho, Coelho, M. T. A., & Peres, M. F. T. (1999). O conceito de saúde mental. Revista USP, 43, 100-125. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i43p100-125
Amaral, V. L. A. R. (1999). Novos desafios na formação do psicólogo na área de saúde. In R. R. Kerbauy (Org.). Comportamento e Saúde: explorando alternativas (p. 3-9). Santo André, SP: ARBytes.
Antunes, M. A. M. (2015). A psicologia no Brasil: leitura histórica sobre sua constituição (5a ed.). São Paulo, SP: EDUC.
Armstrong, D. (1986). The problem of the whole-person in holistic medicine. Holistic Medicine, 1(1), —27-36. https://doi.org/10.3109/13561828609038116
Armstrong, D. (2009). Origins of the problem of health-related behaviours: a genealogical study. Social Studies of Science, 39(6), 909-926. https://doi.org/10.1177/0306312709104258
Armstrong, D. (2014a) Chronic illness: a revisionist account. Sociology of Health & Illness, 36(1), 15-27. https://doi.org/10.1111/1467-9566.12037
Armstrong, D. (2014b). Actors, patients and agency: a recent history. Sociology of Health & Illness, 36(2), 163-174. https://doi.org/10.1111/1467-9566.12100
Azevedo, A. V. S., & Crepaldi, M. A. (2016). A psicologia no hospital geral: aspectos históricos, conceituais e práticos. Estudos de Psicologia (Campinas), 33(4), 573-585. https://doi.org/10.1590/1982-02752016000400002
Barata, R. B. (1997). Causalidade e epidemiologia. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 4(1), 31-49. https://doi.org/10.1590/S0104-59701997000100003
Benevides, R. (2005). A psicologia e o sistema único de saúde: quais interfaces? Psicologia & Sociedade, 17(2), 21-25. https://doi.org/10.1590/S0102-71822005000200004
Bervique, J. A., & Medeiros, E. P. G. (1980). Ciências da conduta na área da saúde: um programa modularizado de introdução e aplicação à Odontologia, Medicina e Enfermagem. São Paulo, SP: Panamericana.
Bobbio, N. (2004). A era dos direitos (7a ed., C. N. Coutinho, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Elsevier.
Campos, R. H. F. (Org.). (2001). Dicionário biográfico da psicologia no Brasil: Pioneiros. Brasília, DF: CFP.
Cardwell, R. L. (1972). A relevância da análise do comportamento no desenvolvimento de um país. Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada, 24(3), 27-39. Recuperado de https://shre.ink/QUdb
Coimbra, C. M. B. (1995). Guardiães da ordem: Uma viagem pelas práticas psi no Brasil do “milagre”. Rio de Janeiro, RJ: Oficina do Autor.
Conselho Federal de Psicologia. (2019). Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) na atenção básica à saúde. Brasília, DF: Conselho Federal de Psicologia.
Daltro, M. R., Jesus, M. L. S., Bôas, L. M. V., & Castelar, M. (2018). Ensino da psicologia em cursos de medicina no Brasil. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 70(2), 38-48. Recuperado de https://shre.ink/QAFt
Deleuze, G., & Guattari, F. (1992). O que é a filosofia? (3a. ed.). São Paulo, SP: Editora 34.
Dimenstein, M. D. B. (1998). O psicólogo nas Unidades Básicas de Saúde: desafios para a formação e atuação profissionais. Estudos de Psicologia (Natal), 3(1), 53-81. https://doi.org/10.1590/S1413-294X1998000100004
Escorel, S. (1999). Reviravolta na saúde: origem e articulação do movimento sanitário. Rio de Janeiro, RJ: Fiocruz.
Ferreira, J. L., Neto (2010). Uma genealogia da formação do psicólogo brasileiro. Memorandum, 18, 130-142. Recuperado de https://shre.ink/QUvo
Foucault, M. (2011). A pesquisa científica e a psicologia. In M. B. Motta (Org.). Ditos e Escritos VII Michel Foucault: Arte, Epistemologia, Filosofia e História da Medicina (pp. 115-137). Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária.
Guilhardi, H. J. (2004). Terapia por contingência e reforçamento. In C. N. Abreu & H. J. Guilhardi (Org.). Terapia Comportamental e Cognitivo-comportamental: práticas clínicas (pp. 3-40). São Paulo, SP: Roca.
Guimarães, S. S. (1999). Psicologia da Saúde e doenças crônicas. In R. R. Kerbauy (Org.). Comportamento e Saúde: explorando alternativas (pp. 22-45). Santo André, SP: ARBytes.
Kerbauy, R. R. (1997). Contribuição da psicologia comportamental para a psicoterapia. In M. Delitti (Org.). Sobre comportamento e cognição: A prática da análise do comportamento e da terapia cognitivo-comportamental (vol. 2, pp. 1-7). São Paulo, SP: ARBytes.
Martins, P. H. (2016). Epistemologias do Sul e seus impactos sobre as ações e as Políticas em Saúde no Brasil. Ensaios & Diálogos em Saúde Coletiva, 3, 20-31. Recuperado de https://shre.ink/DS85
Mejias, N. P. (1984). O psicólogo, a saúde pública e o esforço preventivo. Revista Saúde Pública, 18(2), 155-161. https://doi.org/10.1590/S0034-89101984000200007
Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2013). Glossário temático: Promoção da saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Recuperado de https://shre.ink/QNKM
Moreira, M. C. N. (1999). A Fundação Rockefeller e a construção da identidade profissional de enfermagem no Brasil na Primeira República. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 5(3), 621-645. https://doi.org/10.1590/S0104-59701999000100005
Noronha, J. C., & Soares, L. T. (2001). A política de saúde no Brasil nos anos 90. Ciência & Saúde Coletiva, 6(2), 445-450. https://doi.org/10.1590/S1413-81232001000200013
Campos, R. T. O., & Campos, G. W. S. (2006). Co-construção de autonomia: o sujeito em questão. In G. W. S. Campos, M. C. S. Minayo, M. Akerman, M. Drumond Júnior, & Y. M. Carvalho. Tratado de Saúde coletiva (pp. 669-688). São Paulo, SP: Hucitec.
Paim, J. S. (2008). Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Salvador, BA: Edufba.
Pelbart, P. P. (2013). O avesso do niilismo: cartografias do esgotamento. São Paulo, SP: N-1 Edições.
Pereira, F. M., & Pereira, A., Neto (2003). O psicólogo no Brasil: notas sobre seu processo de profissionalização. Psicologia em Estudo, 8(2), 19-27. https://doi.org/10.1590/S1413-73722003000200003
Prates, L. G., & Nunes, L. P. (2009). A (re)construção do lugar do psicólogo na saúde pública: das quatro paredes do centro de saúde para os lares. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 4(1), 96-101. Recuperado de https://shre.ink/EDUg7P
Ribeiro, J. L. P. (2011). A Psicologia da Saúde. In R. F. Alves (Org.). Psicologia da Saúde: teoria, intervenção e pesquisa (pp. 23-64). Campina Grande, PB: EDUEPB. https://doi.org/10.7476/9788578791926
Rose, N. (2011). Inventando nossos selfs: Psicologia, poder e subjetividade (A. A. L. Ferreira, trad.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Ruiz, A. (1994). Psicologia da saúde: distúrbios psicológicos, prevenção, tratamento (H. Reimer, trad.). São Paulo, SP: Paulinas.
Sallum, B., & Kugelmas, E. (1991). O Leviathan declinante: a crise brasileira dos anos 80. Estudos Avançados, 5(13), 145-159. https://doi.org/10.1590/S0103-40141991000300009
Soares, A. R. (2010). A Psicologia no Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(0), 8-41. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000500002
Soares, J. C. R. S., & Camargo, K. R., Jr. (2007). A autonomia do paciente no processo terapêutico como valor para a saúde. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, 11(21), 65-78. https://doi.org/10.1590/S1414-32832007000100007
Souza, M. F. M., Malta, D. C., França, E. B., & Barreto, M. L. (2018). Transição da saúde e da doença no Brasil e nas Unidades Federadas durante os 30 anos do Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 1737-1750. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.04822018
Vaz, P. (2015). Do normal ao consumidor: conceito de doença e medicamento na contemporaneidade. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 18(1), 51-68. https://doi.org/10.1590/S1516-14982015000100005
Veyne, P. (1998). Como se escreve a história e Foucault revoluciona a história (4a. ed.). Brasília, DF: Editora da UnB.
Yamamoto, O. H., & Oliveira, I. F. (2010). Política Social e Psicologia: uma trajetória de 25 anos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(spe), 9-24. https://doi.org/10.1590/S0102-37722010000500002
Yoshida, E. M. P. (1999). Psicoterapia breve e prevenção: eficácia adaptativa e dimensões da mudança. Temas em Psicologia, 7(2), 119-129. Recuperado de https://shre.ink/QNxl
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Psicologia USP
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo de Psicologia USP está licenciado sob uma Licença Creative Commons BY-NC, exceto onde identificado diferentemente.
A aprovação dos textos para publicação implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a revista Psicologia USP, que terá a exclusividade de publicá-los primeiramente.
A revista incentiva autores a divulgarem os pdfs com a versão final de seus artigos em seus sites pessoais e institucionais, desde que estes sejam sem fins lucrativos e/ou comerciais, mencionando a publicação original em Psicologia USP.
