Mídias sociais e o processo saúde-doença em universitárias: pensando grupos operativos online
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-6564e220148Palavras-chave:
saúde mental, psicoterapia de grupo, terapia online, redes sociais, psicologia socialResumo
Este estudo analisou a interferência das mídias sociais no processo de saúde-doença de estudantes universitárias. Seis estudantes de diferentes cursos da área da saúde participaram; o grupo operativo foi utilizado como método de coleta de dados, e para análise das vivências grupais a interlocução teórica entre Pichon-Rivière e a visão de ser humano e sociedade de Byung-Chul Han. O grupo foi realizado de forma remota, em função do isolamento imposto pela pandemia de covid-19. Identificamos que as mídias sociais colaboram para o desenvolvimento de idealizações e expectativas que geram uma ampliação da lógica de desempenho e produtividade, e favorecem a emergência de quadros de ansiedade, assim como desconexões entre o pensar-sentir-dizer-fazer.
Downloads
Referências
Ávila, L. A. (2022). Ressignificar os vínculos para promover novos modos de coexistir. Revista da SPAGESP, 23(1), 5-13. doi: 10.32467/issn.2175-3628v23n1a2
Ávila, L. A., Flake, T. A., Buzaid, A. V., Toledo, R. P., Lam, C., Leal, R. C. R. G., & Junqueira, R. (2023). Intervisão como instrumento de pesquisa e produção de conhecimento em saúde. Vínculo, 20(1), 56-65. doi: 10.32467/issn.1982-1492v20n1a7
Bleger, J. (2007). Temas de psicologia: Entrevista e grupos (3a ed.). São Paulo, SP: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1971)
Caponi, S. (2020). Covid-19 no Brasil: Entre o negacionismo e a razão neoliberal. Estudos Avançados, 34(99), 209-224. doi: 10.1590/s0103-4014.2020.3499.013
Castanho, P. (2022). Taking groups to the ‘street’: The value of Pichon-Rivière’s notion of task. Group Analysis, 55(4), 498-506. doi: 10.1177/05333164221131777
Foucault, M. (1987). Vigiar e punir: Nascimento da prisão. Petrópolis, RJ: Vozes.
Garcia, L. M., Capellini, V. L. M. F., & Reis, V. L. (2020). Saúde mental na universidade: A perspectiva de universitários da permanência estudantil. Colloquium Humanarum, 17, 167-181. doi: 10.5747/ch.2020.v17.h493
Graner, K. M., & Cerqueira, A. T. A. R. (2019). Revisão integrativa: Sofrimento psíquico em estudantes universitários e fatores associados. Ciência & Saúde Coletiva, 24(4), 1327-1346. doi: 10.1590/1413-81232018244.09692017
Han, B.-C. (2017a). A agonia do Eros. Petrópolis, RJ: Vozes.
Han, B.-C. (2017b). Sociedade da transparência. Petrópolis, RJ: Vozes.
Han, B.-C. (2017c). Sociedade do cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes.
Han, B.-C. (2019). A salvação do Belo. Petrópolis, RJ: Vozes.
Han, B.-C. (2020). No enxame: Perspectivas do digital. Petrópolis, RJ: Vozes
Kazi, G. E. (2006). Hacia una psicología social histórica: Cartografías críticas. Buenos Aires: Madres de Plaza de Mayo.
Lewin, K. (1978). Problemas de dinâmica de grupo. São Paulo, SP: Cultrix.
Lima Filha, C. N. M. B., & Morais, A. N. (2018). Prevalência e fatores de risco do burnout nos docentes universitários. Revista Contemporânea de Educação, 13(27), 453-471. doi: 10.20500/rce.v13i26.12277
Moromizato, M. S., Ferreira, D. B. B., Souza, L. S. M., Leite, R. F., Macedo, F. N., & Pimentel, D. (2017). O uso de internet e redes sociais e a relação com indícios de ansiedade e depressão em estudantes de medicina. Revista Brasileira de Educação Médica, 41(4), 497-504. doi: 10.1590/1981-52712015v41n4RB20160118
Pichon-Rivière, E. (1988). Teoria do vínculo (3a ed.). São Paulo, SP: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1980)
Pichon-Rivière, E. (2012). O processo grupal (8a ed.). São Paulo, SP: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1983)
Ribeiro, G. F., & Santeiro, T. V. (2023). Experiências grupais com estudantes de um cursinho de educação popular: Apontamentos psicanalíticos. Revista Pesquisa Qualitativa, 11(26), 106-126. doi: 10.33361/RPQ.2023.v.11.n.26.559
Scarcelli, I. R. (2017). Psicologia social e políticas públicas: Pontes e interfaces no campo da saúde. São Paulo, SP: Zagodoni.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Psicologia USP

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo de Psicologia USP está licenciado sob uma Licença Creative Commons BY-NC, exceto onde identificado diferentemente.
A aprovação dos textos para publicação implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a revista Psicologia USP, que terá a exclusividade de publicá-los primeiramente.
A revista incentiva autores a divulgarem os pdfs com a versão final de seus artigos em seus sites pessoais e institucionais, desde que estes sejam sem fins lucrativos e/ou comerciais, mencionando a publicação original em Psicologia USP.
