Mídias sociais e o processo saúde-doença em universitárias: pensando grupos operativos online

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e220148

Palavras-chave:

saúde mental, psicoterapia de grupo, terapia online, redes sociais, psicologia social

Resumo

Este estudo analisou a interferência das mídias sociais no processo de saúde-doença de estudantes universitárias. Seis estudantes de diferentes cursos da área da saúde participaram; o grupo operativo foi utilizado como método de coleta de dados, e para análise das vivências grupais a interlocução teórica entre Pichon-Rivière e a visão de ser humano e sociedade de Byung-Chul Han. O grupo foi realizado de forma remota, em função do isolamento imposto pela pandemia de covid-19. Identificamos que as mídias sociais colaboram para o desenvolvimento de idealizações e expectativas que geram uma ampliação da lógica de desempenho e produtividade, e favorecem a emergência de quadros de ansiedade, assim como desconexões entre o pensar-sentir-dizer-fazer.

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Biografia do Autor

  • Carolina Rocha de Carvalho, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil. Universidade de Uberaba, Uberaba, MG, Brasil.

  • Tales Vilela Santeiro, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil.

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Publicado

23-06-2025

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Mídias sociais e o processo saúde-doença em universitárias: pensando grupos operativos online. (2025). Psicologia USP, 36, e220148. https://doi.org/10.1590/0103-6564e220148